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Cordel-->O poeta é genti sem mardadi, I sua função é iscrevê u amô. -- 11/02/2008 - 14:24 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Por Airam Ribeiro

Quandu pegamu u’a caneta
Iscrevemu u qui vem na menti
I iscrevemu bem cunscienti
Qui a idéia ruim num ci meta!...
Pra ela façamu inté careta
Pur num tê nela nium temô
Pra num trapaiá nóis compô
Pra num iscrevê farcidadi
O poeta é genti sem mardadi
I sua função é iscrevê u amô.

Deli num dianta tê ciúmi
Pruquê eli iscrevi pru povão
Eli ama Tõi, Maria, Tião
Pruquê é êci u seu custumi
Quem ama está nu cumi
Quem ama discunhéci o orrô.
Quandu u amadu tem seu valô
Eli mostra as boas qualidadi
O poeta é genti sem mardadi
I sua função é iscrevê u amô.

Eli iscrevi a natureza
A cidadi u arranha céu
Sendu poema ô cordéu
Eli iscrevi com cingeleza
Pensanu qui na certeza
Um argúem li da valô
Pensamentu vai ondi fô
Sem fartá cinceridadi
O poeta é genti sem mardadi
I sua função é iscrevê u amô.

U poeta ama tudu qui vê
Pruquê tem coração moli
As vêiz disaforu ingoli
Mais sem sabê du purquê
Pruquê amô sem sabê
Sem mardadi e sem complô
Sem intereci, sem diçabô
Nem má querêça i ruindadi,
O poeta é genti sem mardadi
I sua função é iscrevê u amô.

Quem tem poeta na famia
Podi dizê qui tem riqueza
É um ser umanu cum certeza
Qui num cunhéci valintia
Eli tem o dom da alegria
Dadu pur Nóçu Sinhô
U poeta é um sonhadô
Qui sonha cum a liberdadi
O poeta é genti sem mardadi
I sua função é iscrevê u amô.

Vô cuntinuá iscrevê
As coiza qui sai da menti
Eu iscrevu contenti
Pois está nu meu querê
Casu pença vosmicê
Qui cá não tenhu us meu valô?
Fique sabenu mia fulô
Quiçu é pura rialidadi...
O poeta é genti sem mardadi
I sua função é iscrevê u amô.
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