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Cordel-->A Guerra de Canudos -Vol2 -BARBOZA LEITE -Ed.Pedro Marcilio -- 12/02/2008 - 07:46 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NUNCA É TARDE PARA DIZER-SE
O QUE FOI ESQUECIDO

Nunca os fatos históricos perdem o sentido e a importância pelos quais se distinguiram por somarem, dos homens, manifestações reveladora de busca de uma identidade. É o que tem acontecido com todas as Nações que inscreveram, no tempo, as páginas que revelam o anseio pela liberdade como fator primordial na preservação da qualidade humana, em qualquer circunstância. É assim que se compreende os fatos narrados nessa tentativa de trazer ao conhecimento popular, na técnica de folhetos do cordel, uma histórica da trágica repercussão, que se revelou ao Brasil, como este país era dividido em pequenos universos que não se conheciam e, com isso, tornarem-se propício a um desenlace cruel entre irmãos, por culpa de influências perniciosas que ainda estabelecem, hoje, injustas diferenças entre classes sociais.
Não admira que ainda se ensejem necessidades como as de publicação deste livro, em versos singelos, mas de efeitos dramáticos, embora ainda longe de traduzirem a grandeza épica que a guerra de Canudos atingiu mostrando, sem diferenciações, a têmpera e o caráter de homens divididos pela compulsão de duas forças antagônicas que se equivaliam, não obstante a desproporção entre os meios de que uma dispunha, e que a outra arrebatar à sua inimiga durante a luta.
Estamos próximo de completar um século de distância dos acontecimentos que nesse livro se descrevem e que constituíram uma saga de impiedosas conseqüências, marcando a fibra da alma sertaneja, num desafio a qual precisava contrapor-se pela sobrevivência e pela validez dos seus direitos. Luta sem vencidos e sem vencedores, a exemplo de outras nas quais interesses velados e mesquinhos, alheios aos verdadeiros postulados de uma democracia, costumam utilizar a paixão coletiva até que uma nacionalidade se despoje dos atributos naturais que a sedimentam e consubstanciam, dessa insolvência retirando suas criminosas vantagens. É sempre tempo de se evitar-se nova derrocada. Esse exemplo descrito com as rimas pungentes de um poeta afeito ao curso de uma história, a de seu país, nem sempre escrita com sinceridade, pode tornar-se aquele grito capaz de salvar uma “boiada” – como se diz vulgarmente, e como espera o seu autor.



A Guerra de Canudos - Volume 2



Uma noite de longa espera
foi a que se processou
enquanto, os homens caídos,
a morte se avizinhou
até que a manhã voltasse
Quando, sob tiros de granadas
a cidade acordou.

Às margens do Vaza-Barris,
onde canudos se instalara,
uma confusão humana
com a sorte se depara:
de um lado revoltosos;
do outro, as forças legais,
numa circunstância rara.

Praças e oficiais
como numa guerra convém,
examinaram à distância,
Canudos-Jerusalém;
que assim assemelhavam-se
a cidade do fanáticos
àquele que olhasse bem

no aspecto formidável
que ainda ostentava
antes de ser destroçada.
Sua ruína começava
naquele dia sangrento
quando um poder de fogo
muito mais alto falava.

As forças republicanas
com suas batalhas perdidas,
desta vez vinham dispostas
a não serem reprimidas.
Tinham que lavar a honra
contra ridículos fracassos
em troca de muita vidas.

Quando a coragem se torna emblema dos mais fracos... titã bronzeado fazendo vacilar
a marcha dos exércitos”





como avoca ao sertanejo a referência,
o historiador dos “SERTÕES”, Euclides
da Cunha...o mameluco, o curiboca,
o caboclo, o mestiço era rei em seu chão,
por excelência, quando o seu destemor se
sobrepunha às armas bélicas, demonstrando
a mesma violência.

O tempo escasso e sempre mais diminuído,
enquanto altos poderes discutiam a intervenção,
mais tempo ensejavam para nutrir a subversão,
tornando o Conselheiro menos fácil de ser vencido
deixando uma decisão difícil para a história
que iria repartir, com as duas forças,
merecimentos iguais, em honra e glória.

.................................................

Nada mais do que seu lar
o sertanejo defendia.
foi o que anotou Euclides
pelo que compreendia
dos contrastes e confrontos
que encontrava no sertão,
quando sua obra escrevia.

A impressão, no entanto,
e sempre mais encontrada,
era que a queda da República
estava ali planejada,
diante da resistência
que distinguia Canudos
como cidade fortificada.

Com seus trinta batalhões
era a quarta expedição
destinada a destruir
qualquer foco de insurreição
que até no meio das tropas
desanimando os soldados,
desanimava a nação.

3500 homens
representavam a investida
das forças contra Canudos,
para ganharem a partida.
Não podia mais demorar
por muito tempo uma luta
em solução definida.

O terreno acidentado,
em colinas repartido,
exigia um grande esforço
até que fosse atingido
- as forças subindo, lentas,
desviando-se das escarpas,
o ponto estabelecido.

Os jagunços disparavam
suas primeiras rajadas
como se o céu deflagrasse
diabólica trovoada
- era ímpeto dos fanáticos
impedindo a conquista
de sua cidade sagrada.

Quanto mais as duras penas
a infantaria avançava
tentando galgar a colina,
o bombardeio aumentava
e a resistência dos jagunços
na batalha decisiva,
ainda mais se acentuava.

Estava em solo sagrado
que não podiam perder,
e formavam uma legião
acostumada a sofrer;
por isso aos seus inimigos,
o domínio de Canudos
não tinham como ceder.

Também as forças legais
não tinham como sair
desse último confronto
que custava a evoluir
e, pelas razões já prevista,
tanto um lado como o outro
não tinha como fugir.

Já em Santa Catarina,
Rio Grande e Paraná,
a república fora ameaçada
pelos revoltosos de lá;
por quê iriam abatê-la
com pretextos “irrisórios”,
os celerados de Uauá?

Era o País em pé de guerra,
com insurrectos em cada canto!
Era a nação estremecendo
sob a ameaça do pranto
e ainda um beato renegado
feito patriarca do sertão
desde o combate de Monte Santo!

Mais um vergonhoso desastre
o Exército não podia suportar
-assim pensavam os responsáveis
pelos comandos exaustos de lutar.
Desta vez não sobraria um ser vivo
que, envolvido em luta tão brutal,
pudesse tal catástrofe relembrar.
.................................................

Assim era que a luta assumia
a certeza de que aquele que recusasse
deixando a vitória ao inimigo,
talvez nunca mais se levantasse
tendo que purgar nos restos de seus dias
pelo clamor dos sonhos fracassado,
o mais inditoso dos castigos.

Era assim que ambas as partes pensavam
ao se tornarem equivalentes em valentia;
os soldados por razões inquebrantáveis;
os beatos, por razões da sua Eucaristia.
Quando os canhões começaram a trovejar
tentando atingir a torres da igreja
que o sol recortava, iniciando o dia.

O combate começava estremecendo
os grandes espaços vazios do sertão;
as linha estacionadas no terreno ingrato,
não cediam, uma à outra, um palmo de chão;
corneteiros repetiam os toques de comando.
sempre mais aflitos e já sem fôlego,
a luta permanecendo na mesma situação.

Viva o Exército!Viva a República!
-começaram os soldados em desespero, a gritar.
estavam possuídos de euforia louca
acesa pela vontade de matar;
talvez alimentassem um sentimento cívico
que o ardor pela Pátria inspirasse,
e eles não podiam, em tal hora rejeitar.

Deu-se, então, que os jagunços recuaram
abandonando suas primeira posições.
Eram crianças, homens e mulheres
procurando abrigo nas imediações
onde o Conselheiro se achava,
para formarem nova resistência
sob fogo cerrado dos canhões.

Custou caro, porém, essa vantagem
que às forças legais foi custoso obter;
perdera-se a ordem natural da formatura
que era essencial não se desfazer;
havendo, no desvario da desordem,
as forças cedido muitas baixas aos fanáticos
que viram, assim mesmo, sua resistência ceder.
............................................................................
Pisava, enfim, em Canudos,
a primeira linha avançada
distando oitenta metros da Igreja Velha;
linha que de negra foi batizada
na noite de dezoito de julho,
num casebre desmoronado, a direção
do combate ficou instalada.

Era completa a escuridão
que os tiros alumiavam,
ficara a linha negra imóvel
com os soldados que restavam
em cuidadosa vigília,
pois quem pusesse um pé fora,
os jagunços liquidavam.z

No abrigo improvisado,
onde mortos e feridos,
três oficiais e um alferes
tinham sido atingidos,
desde as onze horas da manhã
calculava-se haver com o Conselheiro
até seis mil homens escondidos.

Mesmo assim ungiam medidas
para os mortos serem enterrados
e carregarem-se os feridos
que estavam imobilizados;
o que foi feito com sutileza
até o hospital, na retaguarda,
dando-se alívio aos soldados.

Como em torno de Canudos
estavam as forças fragmentadas
só restando nove batalhões
com as armas engatilhadas,
se os jagunços arremetessem
na escuridão da noite
eles seriam destroçados.

Já era noção arraigada
no seio da soldadesca
os horrores acontecidos
com uma fúria animalesca
desde os primeiros combates
que registravam, das forças
as desditas mais burlescas.

Ora, a ninguém era dado
orgulhasse de coisa assim,
de aspectos imerecidos
que não chegavam ao fim
e, naquela noite terrível
com uns três mil homens feridos,
perdê-los seria muito ruim.

Felizmente, a noite foi transporta
sem que os jagunços pudessem aproveitar
o ensejo que a sorte oferecera.
Quando o sol voltou a iluminar
um cenário pungente de destroços,
os seus olhos, atônitos, encontraram
trapos vermelhos, novas posições a demarcar.

Em pouco mais de três mil homens
estavam as forças reduzidas
dando-lhe Canudos feroz resistência
com quatro quintos de suas vidas.
mesmo assim, o risco de um ataque
por prudência, devia ser evitado
mantendo-se as posições conseguidas.

Mais de 5000 homens foram solicitados
por inabalável e concisa decisão
dos oficiais mais graduados,
que não exageravam a situação;
De são Paulo, Pará e Amazonas,
além de batalhões da Capital Federal,
partiram mais forças contra o sertão.

De dez até quinze soldados
era média de mortos e feridos
nas guarnições de linha-negra,
nelas confinados e reprimidos;ao,
um litro de farinha para sete praças,
um quarto de boi para cada batalhão,
eram os suprimentos de boca repartidos.

Nos casebres ocupados pelas forças
um fósforo, nem pensar, se acendia
pois, estando tão próximo o inimigo,
era isso mesmo que se queria:
um certeiro tiro de bacamarte
quebrava o trágico silencio da noite,
enquanto mais um soldado morria.

Num raio de cinqüenta metros
arriscava-se ser morto ou ferido,
quem se desloca-se do seu lugar;
são informações do comandante Dantas
que, dificilmente conseguia dominar
a impaciência dos soldados,
muitos dos quais querendo desertar.

Era tal opção uma desgraça
que ás vezes seduzia um soldado
durante um mês de reclusão,
as forças não podendo avançar;
se um deles saísse pela retaguarda,
na lista dos mortos ficava anotado:
pois, dos jagunços não iria escapar.

Tal era o tamanho do desespero
tornando-se indiferente ao perigo,
assim sendo esquecidas as precauções;
os soldado, desafiando o inimigo,
durante o dia acendiam fogueiras
com o madeirame das casas destruídas
que lhes serviam trincheira e abrigo.
.................................................

Era relativa a calma dos jagunços
dês o dia dezoito de julho,
já estando-se no dia vinte quatro,
as forças envolvidas num entulho
porque os revoltosos, tão próximos,
de sua tocais resistiam, sempre
que as forças fizessem qualquer barulho.

De repente, no centro, um ataque começou
contra o flanco direto das posições legais:
queriam os jagunços, a posse de um canhão
que lhes causava prejuízos colossais;
tentavam abrir uma cunha bem profunda
entre o quartel general e a linha negra,
com uma fúria de verdadeiros animais.

Eram comandados pelo valente Pajehú
que tombou morto nessa audaz investida.
Retraíram-se os jagunços, relutantes,
deixando a linha negra comprometida.
Fazia dois meses e doze dias
que as forças ali estavam entrincheiradas
alimentando,por um fio, suas vidas.

Com seiscentos metros de extensão
as trincheiras foram reforçadas,
mantendo-se as forças em posições
que não podiam ser abandonadas;
entretanto, se havia alguma praça descontente,
nenhuma quis sair para um posto secundário:
era ali que queria ser vingada.

Nestes termos é que foi considerado
mérito, o que os louvores não pagariam,
suprindo tantos erros cometidos
numa campanha por onde se extinguiam
irmãos da mesma pátria, confrontados
pela insânia de interesses controversos
que, de justos e infiéis, os sangues confundia.
.................................................

Estacionara o ímpeto das operações.
Por imposição das circunstâncias, os lutadores
já não mediam forças, estacionavam
como a esperar que cessassem as dores
de parte a parte, para depois, reanimado,
o fogo arrebentar, novamente ativo,
multiplicando o destino dos horrores.

Tratou-se da remoção para Monte Santo,
de enorme contingente de feridos.
Em algumas carroças rede eram levados
aqueles que a guerra teriam perdido.
Para eles, no cumprimento do dever,
a lutam em que acabaram mortalmente derrotados,
já não lhe oferecia mais sentido.

partiam assim, qual um fúnebre cortejo
formando uma longa fila no caminho,
aqueles que alimentaram um sonho de vencer
mas só colheram, da luta, o golpe dos espinhos.
Aos solavancos e gemidos, alguns seguiam;
outros, porém, esgotados pela fome e sede,
em qualquer canto ficavam e morriam sozinhos.

Não foi perseguida pelos jagunços
a procissão sinistra de homens mutilados,
que em cinco dias chegou ao seu destino
conduzindo sem mais percalços o triste saldo,
dali, entre os que a sorte favoreceu,
depois de tratamento médico e outros alívios,
muitos seguiram para a capital do Estado.

Continuaram, as forças do Conselheiro, vigilantes,
sem desprezar o que acontecesse nas estradas.
Piquetes se alternavam, surgindo nas veredas
até apanharem as tropas, de emboscada,
fazendo bois e animais de carga tresmalharem-se,
pois só recolhiam, como despojos, armas e munições
por ordem do beato, que nunca foi contrariada.

Era sabido, e como ficou transparente,
que mais reforços, para chegarem ao sertão,
dali por diante iriam torna-se mais escassos,
pois no Estado-Maior surgia uma opinião
talvez egoística, contra os camaradas
que tanto sacrifício vinham superando
de forma honrosa, mas em vão!

Era o efeito sempre mais constrangedor
de briosos oficiais sendo massacrados
tão distantes das práticas regulares
para as quais tinham sido preparados
em relação a uma guerra convencional,
e não para morrerem inutilmente,
nas mãos de impiedosos celerados.

Quem reconhecia o tenente-coronel Dantas Barretos,
o que ali acontecia “não era de certo atraente”,
ao opinar sobre os que vacilavam na porfia,
- ele que se tornara, entre outros, tão valente,
achava que a luta atingira proporções absurdas
não por incapacidade das forças invasoras,
mas porque se confrontavam com valorosa gente..



A BRIGADA GIRARD



Vinha, não vinha, veio
a Brigada Girard
para com a guerra medonha
finalmente acabar.

Mudaram-se o ritmo da luta
para uma ação decisiva
as tropas não iriam
ficar só na defensiva.

Afinal fora chegado
o momento da decisão
que iria cessar a luta
que ensangüentava o sertão.

Uma guerra sustentada
por uma legião de penitentes
que em mártires transformou
os filhos da sua gente.

Gente que, em Canudos,
defendendo o conselheiro,
causou espanto ao Brasil
e também ao mundo inteiro.

Já era consenso geral,
canudos ter-se tornado
“o assombro e a sepultura”
de quem pra lê fosse enviado.

A conquista da vitória
se impunha urgentemente.
Já estava o Brasil cansado
de esperar por tal presente.

defronta-se, então, a brigada
composta por três batalhões
levando um comboio de víveres
e vários tipos de munições,

com a natureza insípida
- como é comum nos sertões
sendo, de vez em quando,
abalada pelo fogo dos canhões

que atacavam Canudos
a três léguas de distância,
forçando a expedição
a marchar com relutância.

Iam assim bem vagarosa
a marcha que fora encetada
quando foi surpreendida
pela primeira emboscada,

produzindo-se cerrado fogo
no qual foram abatidos
dois oficiais, e ficaram
muitos soldados feridos.

Teve que estacionar
a Brigada, e na confusão
os jagunços fizeram
bastante destruição.

Sentindo a vacilação
que a tropa não escondia,
os jagunços atacaram
com repetida energia

forçando a fuga de cem bois
e dos animais de tração
que se metiam na caatinga
levando víveres e munição.

O capitão Gomes Carneiro
soube contornar a situação
investindo contra os jagunços
na frente do seu batalhão.

Foi liberado o caminho
para a marcha continuar
tendo que, primeiramente,
seus mortos enterrar,

Depois do terrível batismo,
era Canudos, alcançar;
o que afinal conseguiu
a Brigada Auxiliar.

Até 17 de agosto
fora as forças remanejadas,
e no início de setembro
estavam ainda paralisadas.

Com suprimentos escassos,
até fardamento faltava,
os soldados, mal vestidos,
com os jagunços se igualavam.

Com as fardas esfarrapadas
se assemelhavam a mendigos,
todos eles quase nus,
lutando com os inimigos.

Até os chapéus de couro,
dos jagunços arrancados,
substituíam képis ou gorros
em uso pelos soldados.

Estava estabelecida
uma profunda apatia,
baixando o moral das tropas
cujo ânimo não se erguia.

Medidas proteladoras
era necessário haver
até chegarem os reforços
que viessem socorrer

os batalhões desfalcados
que esperavam munição
para com segurança
desfecharem nova ação.

Foi quando a impaciência
teve condições de cessar,
com munições de artilharia
que acabava de chegar.

Decidiram, dois generais
Artur Oscar e Barbosa ,
aplicarem simultaneamente
uma intervenção engenhosa

convergindo três canhões
de três pontos diferentes
contra as torres de uma igreja
de construção mais recente,

que até consternava ferir
sua imponente arquitetura;
no entanto, sendo cruel, a guerra,
com a selvageria se mistura.
.................................................
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