É um suave,
um quase nada
o toque que me deflora.
Que toca sem resvalar,
um aqui, um agora,
um ainda não estar.
É o suave,
o nem tocar,
um hálito quente
apenas pressente a pele.
Agita, excita.
Impele.
O toque que me penetra
não é a espada em riste,
ou a faca que rasga,
a seta:
antes o quase,
o ainda,
a fala incerta.
|