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Erotico-->Paixão sem palavras -- 25/09/2003 - 23:51 (TATIANE VIEIRA FERREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era um dia comum na empresa. Karina nem prestava mais atenção no trabalho que desempenhava. Pensava em Júlio. Viu quando ele passou no corredor, indo em direção a copa. A muito seu corpo tremia quando olhava pra ele. Júlio nem desconfiava, mesmo porque ele não se mostrava muito interessado em paqueras no trabalho. Karina sabia disso, e assim mantinha seus sentimentos em segredo. Foi quando ele passou de volta no corredor que ela percebeu. Seus olhares se encontaram e foi algo diferente. Dizia alguma coisa, Karina depois pensou ter imaginado aquilo. Tentou se convencer que aquele olhar era uma peça pregada pela sua imaginação.
No dia seguinte, Karina precisou pegar alguns papéis na sala dele. Quando abriu a porta ele a encarou novamente. Ela engoliu seco e caminhou até sua mesa. Seus olhos não abandonavam os dela, e Karina não tinha forças para desviar o olhar. Parou em frente a ele, apenas com a mesa a separá-los, baixou o olhar e foi quando ela tentou pegar o relatório que as mãos dele seguraram as dela. Um choque elétrico a atingiu, Karina levantou o olhar e viu nos olhos de Júlio desejo. Ele levantou, deu a volta na mesa sem soltar sua mão. Parou em frente a ela. Karina sentia as pernas trêmulas, nenhuma palavra foi dita, existia apenas aquilo que seus corpos estavam sentindo. Júlio aproximou o rosto, encostou os lábios no pescoço dela e sentiu seu perfume. O corpo de Karina se arrepiou, ela também sentia o cheiro dele. Júlio então fez o caminho com os lábios até sua boca. O beijo veio ávido, colocando naquele gesto toda fúria de uma paixão contida.
Derrepente era uma confusão de mãos e bocas. Quando entendeu o que estava acontecendo, Karina estava nua, deitada sobre a mesa. Seus corpos unidos, agora saciados estavam voltando ao ritmo normal. Ela tentava entender o que havia acontecido, mas acontecera um instante mágico que não precisava de palavras.
Quando voltaram a se encontrar na segunda-feira, Júlio sorriu, Karina sabia que teriam outras tardes como aquela, onde não haveriam nem tempo, nem palavras, nem espaço. Apenas emoções incontidas, onde a única verdade era a paixão.
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