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Poesias-->À tua espera -- 29/11/2000 - 11:59 (Cláudia Azevedo) |
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À tua espera fiz-me como um navio
Que em meio a tempestade
Mantém seu porte esguio
E navega e cisma solitário
À tua espera fiz-me como um desvario
Que se oculta nas sombras da noite fria
Sangrando em gritos seu louco delírio
À tua espera já fiz-me martírio
E esta dor que profunda sofria
Retirei dos ombros seu frio manto
À tua espera eu bebi teu canto
Estonteada fiquei com tênue harmonia
E fiz-me de tudo um pouco mais vazia
Para encher-me do teu amor que me embriaga tanto
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