144 usuários online |
| |
|
Poesias-->Sentido -- 14/05/2005 - 22:31 (Arthur Colaço Pires de Andrade) |
|
|
| |
e com um verso fiz seu nome
regozijei e dei-lhe vida sofrida em seios uniformes
a cada híbrida esperança de ver-lhe puntiforme
foi-me a significância de ter-lhe além do nome.
nunca fora nomeada, nunca houve apelido
[pra contar a meio mundo o formoso passageiro do que [é o que é e não tem nome algum.
a flagrar meio segundo de horroroso duradeiro do que [belo que não é e não foi em tempo algum,
vejo agora o que não enxergo ... desgarrei-me do [apelido.
nesses versos sem sentido
descensuro todo o mundo pois sou eu quem crio a [fundo esta moção de meu desejo.
esconjuro lodo fecundo dois liceus que rio do mundo [fez moção no seu pensejo.
e agora ria ria e entenda, use do sentido, aprenda [... o apelido ... do sentido ... |
|