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Poesias-->Embriagado -- 03/02/2000 - 10:03 (Wellington Lavareda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
À sombra do teu corpo penso que existo,

Se vivo estou, não sei nem se respiro

Ou, quem sabe, vegeto em teu regaço.

Se morto, talvez, não mais do que um bagaço.



Exala de dentro de ti um mar de perfume

Como um convite a lançar-me por inteiro,

Que me enlouquece e me entontece ao navegar

Para ser engolido em tuas límpidas águas, e me afogar.



Minh alma que sempre foi uma escrava tua

De um gesto teu, enfim, ousou sonhar

Que os teus olhos brilhantes, em uma esperança vã,

Pudessem estar por sobre mim toda manhã.



E o tempo decorrido, maldito, quase um século

Me faz doer e vai moendo todos os meus sentidos,

Já fazem três dias da última vez que aqui estiveste

E não consigo: sofro e sinto falta dessa fome agreste.



Por que há de crescer dentro de nós uma disputa?

Vem comigo, vem, faz de mim o teu futuro,

O teu presente, o teu passado, uma esperança,

Pois em toda minha vida só me resta uma lembrança:



Teu corpo ...
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