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Poesias-->COLCHA DE RETALHOS -uma humilde homenagem ao meu povo Gaúch -- 17/05/2005 - 12:56 (LISE MARIE UPJAT) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






A mão habilidosa era incansável, dedos magros e longos cortavam os tecidos para compor a colcha.

Pedacitos extremamente coloridos e com florinhas iriam fazer parte, nas cores amarelas como os quindins, azuis como as hortênsias, roxo como as uvas e verdes como os campos e muitos retalhos negros.

Nenhuma cor podia faltar.

O recheio seria de lã tingida da cor do sangue e o lado de dentro?

Todo branco, porque a paz é o maior presente.

Um pouco da grama cheirosa o odor da terra...

Tecidos velhos e novos e até do outros lugares e tempos faziam parte da colcha.

Um jardim digno da princesa do Salamandra do Jirau.

E assim aquela mão, como o gaúcho, boleava as linhas nos tecidos, juntando tudo com um e outro arremate azul da cor do céu.

A colcha é o Rio Grande do Sul, verde, vermelho, amarelo, branco, negro, louro, castanho, trigueiro como o gaúcho.

Flor de maça, gosto de uva, paciência de boi, ovelhas nos céus e muitos grãos com os aromas

da terra.

A costureira quem é? A DONA HISTÓRIA.
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