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Poesias-->A dama e o cavaleiro - confissões de amor -- 30/11/2000 - 10:39 (Cláudia Azevedo) |
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Como aspirei por este momento
Até planos fiz em meus pensamentos
Os quais sempre foram repletos de ti
No mais recôndito do meu ser os perdi
Há! Minha amada como esperei!
Ouvir dos teus lábios o que eu sempre sonhei
Em noites tão longas, perdidas, em claro
Náufrago em lágrimas a esperar o teu amparo
As palavras que trago, guardadas no peito
Sentidas outrora, já foram em meu leito
Suplicando com esperança ao Criador
Poder revelar-te algum dia esse amor
E eu que te amei no primeiro instante
Quis ser teu amigo, parceiro, amante
E Ter dos teus lábios o que eu tanto desejo
Destilar-te nos favos dos mais puros beijos
Oh! Não me incites algo revelar-te
Pois não poderia em palavras falar-te
Quero ser dos teus sonhos a realidade
Quero ser o alento a findar a saudade
O tempo nos fez um bom tempo distantes
Cantei versos tristes, me senti vão e errante
Reuni minhas forças, lutei contra o amor
Mas quão vão e enganoso foi este labor
Oh! meu amor, não revivas o passado
Não me faças sentir tão pesado e cruel fardo
Apartemos para sempre das nossas lembranças
Tristezas perdidas ou vãs esperanças
Eu sei que o amor do meu coração
Tu sempre o sentiste em tua razão
Quão certo eu fui dos seus sentimentos
Mesmo ao passar tão difíceis momentos
Oh meu amor, não me faças esperar
Já tanto sofri, que não posso lembrar
Leve-me contigo a este mundo que é nosso
Esperar ainda mais, não consigo, não posso
Venha! Toque os meus lábios com os teus
Entregue-se sem medo nos braços meus
Vamos agora! Sem qualquer temor
Unir nossas vidas e selar nosso amor
E eles se foram ... sem medo
1993
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