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Textos_Religiosos-->INRI -- 25/03/2007 - 12:05 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

INRI

Fernando Zocca

Jesus foi concebido pelo poder do Espírito Santo. De fato, Maria então muito jovem, estava prometida em casamento a José, descendente de Davi, e que já estava bem idoso.
Então quando ela dormia, o anjo Gabriel aproximou-se e em sonho falou-lhe que ela conceberia e daria à luz uma criança.
José era justo e não queria denunciar Maria. Seu coração acalmou-se quando em sonho um anjo disse-lhe que a concepção se dera pela graça do senhor Deus e sua obra.
A criança nasceria e seria chamada Jesus. Era o mesmo nome de um dos antigos profetas narradores e compiladores da lei vigente, naquele local e tempo da concepção.
Quando adolescente Jesus freqüentava as sinagogas e sem a anuência dos sacerdotes e doutores da lei ensinava provocando muita indignação, ódio, inveja, ciúmes e revolta.
Contra Ele tentaram tudo: ciladas, armadilhas, difamação, e calúnia. Porém Jesus falava contra a hipocrisia, contra tudo o que segregava e a intolerância. Ele foi o primeiro a reformular as disposições de Moisés e dos demais profetas. Eram normas ultrapassadas, ditadas centenas de anos antes e serviriam até o momento do surgimento do Senhor, quando então todos os motivos ensejadores daquelas normas já haviam desaparecido.
Jesus era perigoso. Ele representava o fim de toda aquela estrutura eclesial hipócrita, de todo aquele centro de dominação, exploração e opressão. E foi por isso que eles queriam matá-lo.
Mas para os interesses de Roma, suas leis e governo Ele não instilava temor. Pilatos não considerou as ações de Jesus como as de um agitador do povo. Jesus foi interrogado também por Herodes, diante da multidão e nenhum crime de sublevação ou sedição foi constatado.
Mas os sacerdotes, que antes haviam seduzido Iscariotes, levando-o a fazer o que fizera, inspiraram também na Páscoa, parte da população a clamar pela libertação do homicida Barrabás.
O costume de libertar um prisioneiro na Páscoa tinha sua origem na libertação do povo judeu lá do Egito, milhares de anos antes de Jesus. Atendendo ao pedido da multidão Pilatos mandou soltar Barrabás, chicotear e depois crucificar a Jesus.
Logo às nove horas da manhã da sexta-feira da paixão, depois de ser muito humilhado Jesus recebeu os cravos que o fixaram na cruz. No seu rosto escorria-lhe ainda o sangue vertente das feridas causadas pelos espinhos daquela coroa que lhe cravaram na cabeça. Ele não era rei?
Os sons das marteladas e gemidos também ecoaram quando mais dois outros fora-da-lei receberam a mesma pena.
As cruzes foram fixadas ao solo e por elas passaram todos aqueles que se sentiram vingados das supostas ofensas das quais se viram vítimas. Zombavam e diziam que se Jesus fosse mesmo o filho de Deus que descesse então agora da cruz.
As três da tarde, sofrendo muito, Jesus expira dizendo: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.”
Acima da cabeça do imolado havia um letreiro, mandado ali colocar por Pilatos, em que estava escrito: INRI (Ieus Nazarenus Rex Iudeum), que quer dizer JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.


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