Olha para o céu e fico triste, a dor me dá vontade de chorar ... me deprimo na impermanência e na impermanência devo estar.
Seus olhos me trapaceiam...Oh reluzente luar, meus medos são por amar... Qual ironia dos minutos me prego e tenho vergonha até de lembrar.
Percebo que não é minha a ação esperada, e nem a escolha errada, nem mesmo é minha a impaciência com a pessoa amada.
Esta valsa interminável danço sozinha, em meio a mais uma inspiração minha ... lágrimas que já não sei quais são, páginas sem nenhuma noção... Não esconderei aqui sentimentos.. das angustias faço tormentos...dos segundos faço momentos...
Dói minha impotência, faço pouco da minha impaciência, finjo estar tudo bem.
Da solidão que escolhi teria a minha paz, mas decidi por ficar...procuro os caminhos, as intersecções, a encruzilhada com a espada empunhada e o coração de uma mãe acuada..
Devo parar, me abrigar...descansar, confiar, enfim respirar...estarei não apenas a esperar, mas a caminhar no momento devido e neste poema relido vou estar.