01 Cordel acrosticado - Pruque os sõin são meu ninguém róba nem tira
P ois é, onti eu tava soiãno
R ino inté cum gargaiada
U vino os canto dos paçáro
Q ui se ôvi nas arvorada
Um soinzin mutio bunito
Em aligrias cantada.
O cê tava no sõin
S oiãno ocê inté min falô
S aiamo lá pro jardim
O nde tem mutias fulô
I nda no sõin cê min disse
N óis dois vai vivê o amô.
S aímo pra dar ôtras vorta
A gora já in ôtro lugá
O rdenado por u’a vontade
M ode nóis dois se amá
E nfim sozin nóis tava
U nidos destráis du currá.
N os meu braço ocê caiu
I de bêjo nóis só vivia
N inguém tava ali pra vê
G ente ali nóis num quiria
Us abraço qui eu te dava
E os bêjos qui eu te bejava
M ió dalí num ezistia.
R astejamo pelos capim
O nde nóis tava deitiado
B ebeno a saliva dos bêjo
A mano e seno amado
N um quiriamos perdê o tempo
Em vorta de nóis só o vento
M oveno as fôia do lado.
T ava lá só nós dois
I as coiza cunticeno.
R éiva danada eu fiquei
A cordei, tô li dizeno.