155 usuários online |
| |
|
Poesias-->Chamas bruxuleantes -- 07/06/2005 - 12:39 (Ricardo Jorge Araújo Sousa Peres) |
|
|
| |
Após ter acendido uma vela,
Sem ter porque, senão a noite fria
Como chuva que viesse ainda.
Sem lágrimas paras os mortos.
A incandecência simples
Era a única luz que nos mostrava
No meio da escuridão
O caminho daqui para ali
E de repente não sabia
Se eram sombras ou fantasmas
O negrume moldado na parede
Que me seguia
A chama bruxuleante da negra vela
rdia iluminando os cantos e as teias
Onde aracnideos faziam pasto
Onde as moscas morriam...após a agonia
Da picada.
|
|