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Poesias-->Boi a berro -- 10/06/2005 - 01:31 (Clementino Ferreira Brites Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Boi a Berro



O berrante, na manhã, incita.

A boiada se agita.

Abrem a porteira.

Já levanta poeira.



Grita o peão!

Boi! Boi! Boi!



O tropel barulhento,

Avança na estrada.

Terra seca ou aguada.

- êta peão suarento!



Grita o peão!

Segura o “malhadão”!



Aperta o cinto, cavaleiro!

Seu zaino está matreiro.

Corre atrás do desgarrado.

- êta boizão danado!



Laço comprido.

Aperta e faz atado.

O animal subjugado.

- êta nó ardido!



Grita o peão!

Boi! Boi! Boi!



No alto, sol a pino.

À frente o destino.

Mas, debaixo do mangueirão...

- êta almoço “bão”!



Cascos firmes – puro aço!

Trotam o calor.

Mostram seu valor.

- êta tarde de mormaço!



Grita o peão!

Boi!Boi!Boi!



Responde outro peão.

Boi!Boi!Boi!



Bebe água, a vacada.

Descansa na invernada.

Na fogueira, à noite, a peonada.

Faz uma boa churrascada.

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