Sou
Sou a filha que a mãe não educou,
A mulher que o marido não amou,
A mãe que não teve o filho,
A criança que nem brincou.
Sou a moça que não riu, gargalhou.
Se chorei,
as lágrimas não emocionaram ninguém.;
Se odiei, ninguém notou.
Se amei, se dei, se ofereci,
não retribuíram também.
Sou eu, sou nada, sou todo mundo e ninguém.
Graça Andreatta ( Publicado em Palavras da Cidade- Vitória - ES)
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