Sinto-me seca, completamente esvaziada... Tinha tanta coisa a te dizer... E não consigo falar mais nada. Até sonhei com esse dia em que lançaria sobre ti todo o amor que guardei. Mas minhas palavras, por tempo acumuladas neste vil segredo, morreram-me na garganta.
Agora, sem esperanças, restam-me apenas lembranças, antigas e ofuscadas, do louco amor que vivi, ao lançar os olhos para esse velho papel, onde, um antigo poema eu te escrevi, mas por receio, por tanto tempo escondi.
Chorei copiosamente derramei lágrimas de sangue, e a tinta com que o poema eu tinha rabiscado misturou-se às lágrimas... E neste borrão formou-se um coração perdido e infeliz por ter perdido esses versos que um dia te fiz...
Sandra L. Felix de Freitas 11/05/05.
Mid: Cuando Tu No Estás |