O ano é de 33 da era Cristã. Imagine-se no meio de uma multidão, ansiosa pelo julgamento de dois condenados. À espera, estão um ladrão e um líder religioso que diz ser o filho de Deus. O juiz responsável pelo julgamento sai ao encontro da multidão e fala: - Eu lavo minhas mãos, a quem vocês querem que eu solte? Esse que se denomina Cristo ou Barrabás?
O que faremos? Daremos credibilidade àquele que roubou ou ao que prega a paz e o amor ao próximo?
Assim, também temos de escolher esse ano, nosso representante para a presidência!
Mais uma vez, teremos a oportunidade de exercer nossos direitos e quem sabe, dar um novo rumo a nosso país.
Uma eleição não é apenas o momento em que de frente a uma urna, escolhemos aquele candidato que fala bonito, ou aquele que tem um Q.I. elevado. É o momento mais importante de nossas vidas como cidadãos, pois é a partir dele que tomamos consciência de nossa participação na vida social do país e também é através dele que poderemos exigir mais tarde dos nossos representantes.
É certo que não temos muita escolha. Como saberemos em quem confiar, se são as mesmas “caras” todos os anos? Se diariamente somos tentados a crer em propagandas eleitorais que “bombardeiam” nossa mente?
Nossa capacidade de discernimento, deve ser maior do que o ímpeto de nossa imaginação, é preciso que analisemos cada candidato e que sejamos críticos com cada proposta exibida e após a escolha e a eleição, é necessário que cobremos do nosso representante para que este cumpra suas promessas.
No Brasil, somos todos obrigados a votar, mas não é pelo fato de estarmos sendo forçados que devemos votar em branco ou anular nosso voto. Essa atitude não leva a nada, pelo contrário, ajuda cada vez mais a eleger políticos corruptos.
Por isso, tomemos consciência e no dia da eleição, sejamos capazes de fazer a escolha certa. Não erremos mais uma vez como naquele dia do ano 33.