É notória a celeuma em que se encontram a moral e o caráter da humanidade nos últimos séculos.
Para falar a verdade, a situação do homem contemporâneo é bem semelhante ao caos e à desordem na qual este se encontrava nos primórdios do seu surgimento, ou seja, na irracionalidade.
Guerras, destruição exagerada do planeta, corrupção, sentimento exacerbado de ódio fazem do ser humano a pior espécie em existência.
É verdade que tal situação se deve, em grande parte, às formas de dominação e exploração a que o homem foi submetido em séculos passados, na Idade Média, por exemplo, com a Inquisição ou mais recentemente com Imperialismo do século XIX.
Não obstante este exemplo, temos o complexo caso do Oriente Médio, mais especificamente entre muçulmanos e judeus. Trata-se de uma questão bastante antiga, com origens ainda no Antigo Egito. Os judeus vêm sofrendo perseguições, extermínios, sendo expulsos de sua “terra”, tudo por imprudência ou simplesmente descaso dos grupos em confronto. O clímax dessa perseguição, dá-se com Adolf Hitler, que exterminou milhares de judeus em câmaras de gás, durante o holocausto, por pura satisfação pessoal e política.
Mais grave ainda foi a decisão tomada pelas nações que se diziam “donas da razão”, após a II Guerra Mundial, a criação do Estado de Israel. Essa medida foi, antes de tudo, precipitada e antidemocrática. A população daquela região, sequer foi consultada. Simplesmente os judeus foram misturados à população palestina que lá viva desde a Diáspora.
Esses, dentre outros acontecimentos, somam-se, originando a balbúrdia do mundo atual, onde atos inescrupulosos como corrupções, abuso de poder e assassinatos, cometidos por políticos escroques e arrivistas são motivo de orgulho.
Chegará um momento em que esse “caldeirão infernal” da moral humana, derramará afogando a todos nós.
É preciso que sejamos críticos e benfeitores de atos, ações, que nos levem à plenitude da boa moral. Que não aceitemos os erros de nossos antepassados e corrijamo-los, enfrentando-os de frente.
Para tanto é necessário “acordar” desse “sono medievo”, que tenhamos soluções fundamentadas na razão e na consciência crítica, para só assim podermos reclamar do direito à uma vida digna, em que possamos pensar num futuro melhor.