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Poesias-->CORPOS -- 23/06/2005 - 15:12 (Ana Paula Sardinha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Corpos que falam por si

Num silêncio repleto de significados

Significados que inúmeras vezes

Por nós passam desapercebidos.



Olhares que tanto dizem

Geralmente sem intencionar dizer

Profundos, apaixonados, intensos, frios, apáticos, rancorosos...

Inúmeros sentimentos revelando

Desnudando a alma que inutilmente tenta se ocultar



Pequenos gestos

Variadas traduções

Um tremor de mãos, de lábios...

Um rubor na face

Revelando um acelerar do coração

Podendo trazer à luz

Mistérios que esse a tanto esconde.



Corpos dos quais tantas vezes nos esquecemos

Valorizando tão somente a mente

Buscando razões, desesperados em busca da lógica.

Mente, computador humano que a tudo comanda

Impera soberana, ditadora, oprimidora

Ao corpo, seu principal súdito.

Controla-o, impondo-lhe um certo ou errado

Noções moralistas, noções racionais...

Noções que computa, interpreta e julga.



Mente, consciência da alma ou sua criadora?

Seria ela a própria alma que criou para encontrar a razão de seu ser,

Na busca desesperada de encontrar uma razão para sua eternização,

Posto que ilógica ou inaceitável julga a nadificação de si própria?



Mente, incrível órgão que dirige nossas ações

Permite-nos estar ou não estafados

Ocultando, em tantas ocasiões, a percepção do próprio corpo

Sobrepondo-se a ele

Até que a realidade da dor o traga à consciência.



Corpos, corpos unidos a outros

Interagindo entre si

Compartilhando sensações, experiências...

Dores e prazeres.

Adquirindo aprendizados

Presentificando na mente

O que o tempo torna em singelo passado.

Corpos que tanto têm a revelar

Que gritam em palavras mudas

Ao nosso mesmo e aos demais seres



Ana Paula Sardinha
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