As autoridades dos judeus perseguiam muito a Jesus. Elas eram raivosas, inconformadas, revoltadas e atribuíam a má sorte, de certa forma, ao Mestre.
Para desmerecê-lo afirmavam ser Ele samaritano e que estava louco. (Jo 8, 48). Jesus respondia não estar louco, que honrava seu Pai, e que na verdade elas, as autoridades é que o desonravam.
Nós conseguimos perceber que hoje, nas comunidades periféricas e mais carentes essa dinâmica psico-social é presente e atuante.
Exemplo desse fenômeno social é o surgimento de personalidades que se destacam nas atividades artísticas e logo sofrem tentativa de rebaixamento.
A desqualificação atua nos egos desonrantes como ação compensatória, equilibrante, que nivela. “Afinal por quê esse sujeito quer ser mais do que os outros?”
Jesus dizia a verdade que ouvia junto a Deus. Mas eles queriam matá-lo. Os chefes contavam ser Abraão o pai deles. E Jesus dizia que Abraão nunca mentiu para ninguém. Que agissem como agia o inspirador.
Quando os chefões disseram não serem filhos ilegítimos (Jo 8 41) Jesus respondeu que viera de Deus e que se eles fossem também filhos de Deus o amariam.
“Por que vocês não compreendem o que eu falo? É porque vocês não são capazes de ouvir a minha palavra. O pai de vocês é o diabo, e vocês querem realizar o desejo do pai de vocês. Desde o começo ele é assassino e nunca esteve com a verdade. Quando ele fala mentira, fala o que é dele, porque ele é mentiroso e pai da mentira. Eu falo a verdade é por isso que vocês não acreditam em mim. Quem é de Deus ouve as palavras de Deus. Vocês, porém não ouvem, porque vocês não são de Deus”.(Jo 8 39-47).
Então podemos concluir: quem teme a Deus não agride nem com palavras, pois respeita o próximo. O respeito vem da compreensão de que temos a mesma origem, e teremos o mesmo fim.
Quem agride com palavras não ama e por isso não pode se dizer de Deus. Quem mente, ofende e mata não é de outro se não do diabo.
É hipocrisia dizer-se cristão e logo em seguida ofender a outrem.