O PAPAGAIO
João e Maria, recém casados, estavam na feira fazendo compras, quando um garoto ofereceu um papagueio muito falador.
O bichinho havia sido criado por uma mulher da zona do baixo meretrício. Como a mulher estava adoentada e precisava comprar remédios, resolveu vender o seu único bem rentável, o seu animal de estimação, o papagaio.
Maria ao ver o papagaio respondendo tudo que o menino perguntava, interessou-se pela ave e pediu ao marido que comprasse, João, para satisfazer a sua querida esposa, comprou.
O papagaio era mesmo muito falador e adaptou-se logo à companhia dos novos donos. Só, raramente, ele soltava aqueles palavrões do ambiente onde foram criado.
Em um domingo, após o reforçado café da manhã, como não iam sair, o jovem casal voltou para o quarto a fim de conversarem na intimidade da alcova. O papagaio desceu do encosto da cadeira, onde estivera durante a refeição matinal dos donos e saiu andando pela casa, como a porta do quarto estava aberta, ele ouviu a voz do casal e entrou também. Subiu pela cortina até atingir o alto da janela e ficou olhando para os dois na cama em silêncio.
A nova família, recém constituída, para evitar filhos logo no início da convivência, estavam usando anticoncepcionais, e naquela fase, estava sendo a vez do homem usar os preservativos.
Reforçados pelo vigor da juventude, pelo o amor que sentiam um pelo o outro e após a refeição matinal e uma boa conversa e muitos carinhos, João terminou por cumprir sua obrigação de marido na cama. Depois de terminar o seu dever, ele deitou-se de lado e estava a cuidar da higiene. O papagaio, do seu ponto de observação, admirado falou.
- Eu já vi muita foda, mas dessa de arrancar o couro é a primeira vez.
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