Ainda não conheço-me perfeitamente. Procuro, certificar-me de quando poderia solucionar as angustias. Logo, por puro capricho, esqueço das tardes alheias ao esquecimento e coloco em quadros negros as angustias. Ainda assim, depois de muito tempo fora, tenho a impressão do choro amargo por entre ruas, em que meu coração habita. Entrego-me ao choro para ter certeza da alegria. Coloco, em mim, um escudo claro que, notoriamente, transforma-se em casos perdidos, mil, milhões de casos infelizes que busco em vão. E aqui estou, sem conhecer-me perfeitamente, jogando palavras como quem come e depois vomita. Logo, por puro capricho, esqueço de ver-me nos outros. Vejo, desde já, somente minha face expressa no escudo, bem perto dos quadros negros. |