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Poesias-->Assim -- 10/07/2005 - 19:20 (Osmar Malheiros) |
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Era um vazio estranho
Todos os dias eu olhava
Pela janela desenhada
E por lá vc nunca passava
E horas a fio esperava
Até que cansava e dormia
E dormindo triste, sonhava
Com suas mãos na minha pele
Com sua boca no meu rosto
E tudo se aveludava
Onde era sereno e morno
E não queria mais acordar
E na janela desenhada
O vento soprava ruidoso
E assim, no susto, pulava
Mas ainda dava tempo
De ver no canto, correndo
Um pedaço do teu vestido
Que o vento tremulava
E uma nesga de sorriso
Que de tua boca vasava
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