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Poesias-->Ó tempo! -- 15/07/2005 - 12:28 (Agostinho M. da Costa) |
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Nesta manhã raiada
Escrevo sob o azul do céu
Ouvindo o som dos pássaros,
Nos minutos do tempo
Que passa com a brisa, em silencio!
E não para, pra me ver...
Ao léu, ao relento!
Ouço murmúrios
São lamentos que passaram com o tempo...
Releio o manuscrito
Apago o que não posso dizer
Lembranças de doce na boca
Que no calor dos beijos
As recordações do primeiro amor
Me fazem tremer...
Quisera ter apenas uma lembrança
De alguém que não volta do além
Quem dera subir as fontes
E beijar quem me ensinou a querer
E na meiguice do amor
Nas doçuras fizeram viver...
Ó tempo não pare, ande!
As lembranças me matam!
O pensamento não cala!
O coração enlouquece
De novo quer amar
Sentir o calor
Que faz enlouquecer
Ó tempo não tarde
Ajude-me com um querer
Afastando as retóricas da voz
Que trazem quimeras ilusórias
Matando pouco a pouco
O que sonho viver...
Salve-me, ó tempo!
Não quero seguir essa estrada
Que perco em cada hora
Levando-me a morrer...
Senhor, eterno pai!
Ajude a menina Cláudia de Santa Izabel no transplante.
Ela precisa nos ensinar os seus mandamentos, que nos faz crescer perante ti.
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