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Humor-->O velório da música -- 10/07/2003 - 17:20 (clovis bevilacqua) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Procura-se vivo ou morto o assassino da verdadeira e boa música.
É inacreditável o que fizeram com uma das mais bonitas e antigas artes do mundo, a música.
Eu, que particularmente tenho um nível cultural razoável e um bom conhecimento musical, que vai do jazz ao samba, da bossa nova ao rock, com uma tendência fortíssima focada no blues, estou à ponto de suicidar-me.
Primeiro acabaram com os instrumentos, depois enforcaram a melodia. Agora assassinaram a letra e poesia da nossa boa e verdadeira música.
Quando chega às minhas ouças essa batida sem sentido e com palavrões como letra, saio correndo para o banheiro. Argh!!! Não sei se cago ou se vomito.
Os programas de auditório estão impossíveis de serem assistidos. É sempre a mesma coisa: mulher pelada, homens louros falsos, com microfones e instrumentos desligados dublando metáforas sem sentido.
Estão dando muito valor para pouco trabalho. O bordão é insuportável. "Lindo, Tesão, Bonito e Gostosão".
E sabe o que é pior?
O pior é que isto virou letra de música na boca de uma pessoa que sabe cantar e que preferiu dublar e tirar a roupa. Foi o único jeito de fazer sucesso.
Até ai tudo bem, cada um faz da vida o que quiser e as pessoas compram se quiserem.
O que eu não acho certo é envolver crianças nisso, dizendo que não há maldade.
Tem uma mulher que diz ser "A Mãe do Funk", coloca o filho de cinco anos para cantar ( cantar como se não sabe nem falar ) música de duplo sentido dizendo ser da nova geração.
Este é um grande paradoxo brasileiro. Um país em que as crianças são proibidas de trabalhar.
A todo instante surge algo novo (a mesma coisa feita por outra pessoa):
Vai ralando na boquinha da garrafa, sempre segurando o tchan.
Chupando o pirulito, faça o carrinho de mão e o sanduíche.
Do Hawai até o Japão, não mude o refrão.
Põe a mão na cabeça, rebolando até o chão.
Se aparar pela rabiola, passe serol na mão.
Na dança da motinha, um tapinha não dói.
È só fazer "piui" que lá vem o trem, segura na chupeta meu bem.
The book is on the table, the man is on the table, the woman is on the table.
Não falei nem vou falar da pamonha e do curau. É muita palhaçada.
Ainda tem uma que vem estourada, baba baby, baba. A criança cresceu.
Mais uma chega ao apogeu.
É Kely Key merda meu!!!
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