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Poesias-->ANTIALEGADO -- 22/07/2005 - 13:08 (Glácia Daibert) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ANTIALEGADO



Garçon,

champanha francesa, duas taças

eu quero a morte vedete,

não a parca litúrgica dos salmistas

lançando pelas naves dos tempos lamurientes de profundis

e cronometrados dies-irac

eu quero a morte vedete

a morte dos clowns ecleticamente paramentada,

com as vestes berrantes de um deus azteca

ou a manta bizarra de um jogral qualquer

da idade média

as mulheres e homens me verão passar

e continuarão bebendo wisky no bar do ponto.

Os credores virão também depositar sobre meu túmulo

gramas usuárias de argila barata.

Os homens dirão, talvez, que eu fui em paz

alguém esquecerá uma flor que eu não pedí.

Garçon,

champanha francesa, duas taças

uma para a poetiza

outra para sua nova amante, a neurose.



GLÁCIA DAIBERT
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