Dói muito ,mesmo,aqui dentro,
Dor que me rouba o alento,
Dor que segue,impiedosa,
Maltratando,silenciosa,
Dia e noite,noite e dia,
Decidida ,a porfia,
De l evar-me à loucura.
Dor que minh’álma esconjura,
Que detesto,que odeio,
Que meu peito parte ao meio.
Como cruel vingador,
Segue matando , essa dor.
Sem dar-se conta do mal,
Agride com dose letal
A muralha desse peito,
Ontem forte,largo peito.;
Hoje, fraco,vil,senil,
Minado por essa dor
Que chegou depois de Abril.
Don Juan D’Álamo,12/06/93
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