Todo dia é uma eterna desilusão.
Os homens, menos Homens.;
os sonhos – outrora tantos!,
pouco sonho o que serão:
dos que sonhei anos a fio, a esperança da ocorrência
ainda me prende ao passado –
uma crença desesperada sobre o acaso,
um pensamento dúbio sobre o ocaso.
O tempo, alheio às minhas pretensões,
se esgotando quase violento.
Caminha o sonho, caminha o dia.
A vida caminha também.
(poesia publicada na Antologia Poética) |