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Poesias-->Vício-Verso -- 02/08/2005 - 11:41 (Rodrigo Alves de Moraes Arruda) |
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De uma vulnerabilidade homicida,
sou uma eterna eteriedade de tudo!
A fatalidade temporária do tempo
se traduz em minha certeza
de como é estar perdendo
ainda que se tenha.
Ouço as pessoas que se vão
e meu esforço vão de prendê-las
o passo.
Esbofeteia-me o vento
que se esgota e não se resgata.
O que antes vinha à minha frente
agora mingüa à minha sombra.
Nado contra uma cascata tímida de gestos.
Presenteio-me com acúmulos de passados,
reuniões de ausências,
ecos masturbativos de sonhos impraticáveis.
Há tempos adio uma paixão pelo que se vai.
Se ela não viesse tão temor por saber-me indo…
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