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Artigos-->PARABÉNS MOOCA -- 17/08/2002 - 12:11 (guido carlos piva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O bairro da Mooca está hoje, 17 de



Agosto de 2002, fazendo 446 anos de idade!







- Mooca, um dos bairros mais tradicionais e antigos da cidade de São Paulo. Antigo porque sua fundação é de 1556, somente 56 anos após o descobrimento do Brasil em 1500 e a dois da fundação da própria cidade de São Paulo, em 1554. Tradicional porque Mooca foi um dos bairros onde os primeiros imigrantes: portugueses, italianos, espanhóis, japoneses e tantos outros que, no início do século passado, chegaram com a intenção de fazer vida no Brasil. Em meio dessa mistura de raças o bairro se desenvolveu. Bairro fabril com poucos monumentos, mas de uma população trabalhadora e amiga. São inúmeras as cantinas e locais onde os descendentes desses imigrantes se deliciam em comidas típicas dos países irmãos que tanto ajudaram o desenvolvimento de São Paulo. O nome Mooca é originário de duas palavras indígenas: MO= construir e OCA= casa. Surgiu na época da fundação de São Paulo em conseqüência da invasão dos brancos em terras que os indígenas viviam. Os índios diziam que o local, beirando um rio chamado: Rio Tamanduateí, os brancos construíram casas. Ou em tupi-guarani MO OCA !”.



- Em homemagem a esse querido bairro, ofereço uma poesia macarrônica cujo linguajar imita a fala dos primeiros imigrantes que lá foram morar.



-



- A MÓCA dos meo oTto ani







Qüesta paródia é di uma famoza poesia qui si chiama “Meus oito anos”, do gran poeta Cazimiro di Abreo. Cum ela io ricórdo dos tempo da Móca antiga!







Oh... qui sodadi qui tenho



da mia Móca quirida



da mia infânzia vivida



qui os ani robô di mi!



Qui tempos!... Qui vita!



nó si tinha perquê sufrir



era só si coçá e dormi...



nas rua di paralelepípedo



nas rua im qui vivi!



Come era bello meos dia



io nem ti conto... Oh... bello!



dos giogo di manamula



dos tempo di lobo mau



dos giogo de batê pique



dos tempos di pica-pau!



Il mondo era di brincadera



di arruacera... di arrelia...



senza si ficá di mau!







Qui tardis... qui nótes... qui dias!



tempos só di legria



nas caza da mia tia



quando assistia a televisó!



Qui tempos! Qui legria!



Tempos qui si feiz morri



Tempos só di folia



das nótte di San Juó



Tempos di pulá foguera



tempos di sortá rojó...



tempos di si fazê xixi



nas róda dos caminhó!







Oh... qui sodadi qui tenho!



da mia Móca quirida



da mia infânzia vivida



qui os ano robô di mi!



Qui tempos!... Qui vita!... Qui folia!



tempos só di legria



tempos di brincá no chó



tempos di giogá bulinha



tempos di giogá botó!







Oh... qui sodadi qui tenho



daqüelas cunversa di róda



imbaxo da luna cheia



imbaxo dos lampió



Tempos di sonhá curdado



nos lato da mia Lena



senti a amô qui tinha



assegurando na suas mó!







Qui tempos!... qui vita’!



Qui pena! Qui dó!



tempos qui giá si fôro



tempos qui ficô nos pó!







***







GUIDO CARLOS PIVA



mais conhecido como



PIMPINELLO RIZONI



O poeta da Mooca







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