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Cronicas-->O inverno em que a conheci -- 26/12/1999 - 22:49 (Bruno Meirelles Garschagen) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cheguei em casa há 15 minutos. Corri para o quarto para conferir se havias chegado... Que doce surpresa!
Refleti bastante... Há muito não tenho uma conversa tão prazerosa. Fiquei a te imaginar de diversas formas. Não chegava a um rosto definido, mas sempre me via à beira-mar num dia nublado, uma brisa fria a cobrir a pele, uma fogueira acesa a queimar o corpo.
Estive a pensar na magia da nossa conversa. Não há explicações, só sentimentos descobertos do manto da máscara social que preciso utilizar no dia-a-dia. Se por um lado tenho vontade de saber como és, ver-te o rosto, me sobe um frio na espinha... Inexplicável. Deve ser esse meu medo de... de... decepcionar-me.
Mas me surpreendo pensando o dia todo num nome e nas suas doces facetas. O que será isso? Impossível não indagar. Recorri a Aristóteles para ter uma luz. Surgiram mais dúvidas. Perco a respiração...
Estou a navegar a embarcação do desejo, sem rumo, direção, estratégia. Apenas a força dos ventos a levar os pensamentos além da linha do mar.
És empírica? És acadêmica? És concreta? És imaginária? És utópica? És? Serás? Quando despejarás considerações marcando-te a existência perene, assim como a filosofia de Huxley? Poucos conhecem-na. Muitos negam-te a existência para garantir-lhes a própria.
Não, não me agradeças por palavras que foram inspiradas por tua presença, espiritual. Por várias vezes nos abraçamos na noite de ontem para amenizar o frio que entra pelas portas abertas de nossos sentimentos mais puros e ingênuos. Ingênuos como um jogo de damas, um pique-esconde, um par ou ímpar.
A escada para chegar a ti é alta. Os degraus refletem a imagem mutante. A cada passo um fio de cabelo se torna albino. Como albina é a existência da luz a queimar os olhos cegos pela tua inexistência.
Nietzsche achou-a uma "velha senhora", velha de dar susto. Mesmo assim, confessou seu amor por ti. Sem condicionamentos, amou, simples e ardentemente. Como a cá estou, agora.
Queria estar a conversar por toda a noite. Mas devo ir com calma (?). Não quero parecer inconveniente tentando passar o sentimento que sinto, de que há anos já nos conhecemos. Gostaria de estar com uma taça de vinho a brindar o mais belo inverno do século. O inverno em que conheci a Verdade. A minha Verdade.
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