A cada ano são milhares... Empilhados e enfileirados como enlatados em prateleiras de supermercado......
Nada em suas mentes senão receitas, manuais de utilização e até prazo de validade (valido até os 35 anos de idade). E a fabrica não para.
As maquinas...., Essas pipocam por todo canto, e recebem denominações variadas, hora são chamadas de “Universidades de Administração de Empresa” outra “Escolas Técnicas de Administração de Empresa ...”.
Sua produção movimenta milhares....milhões de reais ..... E servem de alicerce para essas fabriquetas de ilusões partirem para a exploração de outros campos. Elas se beneficiam da demanda cada vez maior de “zumbis” em busca de uma vida fácil no universo acadêmico.
A gestão sobre seu produto, assume um papel muito importante.
Quase sempre composta de profissionais bem treinados, que da mesma maneira são corrompidos por os mesmos “ideai$”. São chamados professores universitários. De formação um tanto quanto duvidosa, encarnam o acadêmico comportado, sua bagagem reflete o estado de putrefação em que estamos culturalmente inseridos.
Para eles, preparar bem seu produto visando o mercado “Cãosumidor” não é tarefa difícil, uma vez que o controle de qualidade (ou o chamado vestibular)é apenas um artifício para “inglês ver” ou para dar a ilusão de qualidade ao próprio produto.
Para termos idéia do grande negócio que isso representa, o custo de produção por produto é negativo.... Negativo? É isso mesmo. Eles ganham para produzir e depois são beneficiados quando seus produtos entram no mercado..... Uma vez que estes serão usados como descartáveis em bancos, grandes empresas, ou até mesmo, quando estes fogem aos moldes do seu criador e se rebelam partindo para uma pseudo-independência, acabam por mais tarde verem suas atividades agonizando frente as gigantes corporações.
Após serem engolidos pelo mercado após anos de preparação, os chamados gestores, passam a não possuir mais nomes, estes são trocados por números. Sua identidade se resume a registros ou matriculas, que facilitam na hora de sua avaliação frente ao "paredão de fuzilamento" e por fim determinar o seu futuro dentro da organização. Aqui sua avaliação só conhece um caminho, o quanto de sua vida você pode doar ao seu patrão?
O que esta industria acaba por gerar, é o desprezo pelo certo e o apreço pelo errado em nome e sob a bandeira do dinheiro.
Banalização do sentimento de comunidade parece ser o efeito colateral de toda essa conduta autodestrutiva que se tem tomado como ideal de sociedade.
Diante tudo isso uma pergunta vem como uma reflexão e também como um grito de desespero.
Para onde estão mandando nossas almas?
O que estão fazendo com nosso orgulho, com nossa moral?
Será a quem pertence esta culpa? Por que nos vendemos por tão pouco?
A reação à este mecanismo de destruição da integridade humana vem em forma de uma sociedade cada vez mais violenta e sem referencial cultural ou espiritual, moldado por um individualismo exacerbado que não permite olharmos uns nos olhos dos outros.
Tantas perguntas sem respostas.
O comando vem de cima, você aprende o jogo e simplesmente segue as regras.
