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Cordel-->O incronto com Claraluna -- 29/12/2008 - 16:57 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O incronto cum Claraluna

Um dia iantes nóis se ligamo
Nu’a caixinha qui falava
Num celulá nóis marcamo
Adonde nois se incrontava
Um carro foi o transporte
Qui min levô pra aza norte
Adonde a Clara morava.

Dia siguinte cás emoção
Quereno min guverná
Peguei logo a cundução
E fui dereto pra lá
Nun te incrontei no terraço
Para te dá um abraço
Daqueles de se apertá.

Entrei logo no caxotim
Apertei lá um butão
Ali estava sozin
Nôtro tipo de cundução
Qui parô no tercêro andá
Tava na hora de te incrontá
Meu Deus! Quanta emoção.

De cara a cara fiquei
Cum a cumadi maravioza
Foi tanto abraço qui dei
Tanto rizo, tanta proza
Foi bom cuiêce ni Brazia
Éça muié maravia
A Claraluna famosa.

As raspadura intreguei
Cum o litro de licô
O livro qui iscrivinhei
E um quilo de áio pro sabô
E tava nóis tudo ali
Inté seu marido qui cunhici
Comunguemo o mermo amô
.
Sobre o sexteto nois falava
E de todos os seu cumponente
De Mira e do Antenô nóis lembrava
De toda éça linda gente
Tava num adivirtimento
Qui nem vimo passá o tempo
Qui passô ton de repente.

Tiremo futografia
Nu’a máuquina qui levei
Foi nas maió das aligria
Qui na foto eu fiquei
Foi no seu apartamento
Aqueles belo momento
Juro procê qui gostei.

Proziei cum seu Adir
Homi bem educado
Nossa prozação ali
Foi de gente respeitiado
Falemo da natureza
De respeitiá esta beleza
Qui tanto o ômi tem devastado.

Tumei café na cuzinha
Cum açúcar rifinado
Adocei cum a cuiézinha
E saburiei o danado
Inté do bolo de fubá
Ela min deu preu prová
Qui cumi logo um bucado.

Intonci veio as dispidição
Prumetí um dia e vortá
Para in ôtra ocasião
A gente torná se incrontá
E se Deus ainda quizé
Vou revê esta muié
Para eu de novo abraçá.

Pro terraço min cumpanhô
Dento dum caxotin
Qui elis xama inlevadô
Aquela coiza quadradin
Lá tiremo mais futografia
Juntamente cum minha fia
Qui tava junto de mim.

U’a coiza ubicervei
No caxotin qui nóis tava
Ali ninguém avistei
E a porta abria e fexava
Sem ninguémm mexê nela
E eu oiano pra ela
Qui minha mente incabulava.

E de novo eu vortei
No carro pra Sobradin
A minha mala arrumei
Pra vortá pro meu cantin
Sastifeito e contente
Pur tê cuicido boa gente
Qui Deus mandô para mim.

Foi maravioso este dia, momentos agradévi passei ao lado de nossa xéfa querida.
Brazia, 27 de dezembo de 2008
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