Usina de Letras
Usina de Letras
107 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62159 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10345)

Erótico (13567)

Frases (50569)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O ESTRANHO -- 14/08/2005 - 23:41 (Adolfo Henrique) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O ESTRANHO



Gente indo, gente vindo...

Caras estranhas.

Pessoas rindo, cães latindo.

Repentinamente,

O escuro cai,

Sob o sol ardente.



Homens andando, mulheres passando,

Na pressa do dia-dia.

Crianças chorando, os loucos gritando.

Repentinamente,

O escuro cai,

Sob o sol ardente.



Agora, sou eu o estranho,

O louco, o doente.

Como se não reconhecesse mais

Meu próprio mundo.



Os amigos já não importam

As mulheres já não interessam

O álcool já não entorpece

A nicotina já não consola

As canções já não comovem

Apenas entediam...



A esta altura, só o travesseiro dá alento

No quarto escuro, sob a meia-luz da TV,

que ajuda a tentar vencer a insônia.



Vencer a insônia...

E começar tudo outra vez.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui