Para Renata Arder, filhota de meu marido, irmã adorada de meu Leonardo...
A filha que eu "não pari", mas me foi dada
de presente...
(R)ecordando de teu tempo, pequenina,
(E)ncontrei na memória do passado
(N)ossos desenhos guardados na caixinha,
(A)té retrato de teus dedos, amassado...
(T)ão meiga eras e suave o teu olhar,
(A)consentir nas coisas que eu dizia,
(R)íamos tanto nas manhãs de inverno,
(A)encenar na cama a nossa arte...
(N)um sentimento que se fez eterno,
(A)njos gentis faziam sua parte...
(U)ma, duas, três vezes, ou mais,
(R)íamos tanto... E quanta alegria!
(O)ondas de luz e grata fantasia...
(A)gora... Já crescida... Já casada...
(R)osas e lírios quero te ofertar;
(D)esta tua "mamãe", mesmo emprestada,
(E)m teu carinho e olhar sente-se amada,
(R)imando ao teu amor, flor perfumada!
Te Adoro, filhota!
Tia "Mi" |