Usina de Letras
Usina de Letras
152 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50618)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140802)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Decifrei a sua senha... -- 16/09/2003 - 20:31 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic´ali, oh: ==>>Deserto, miragem, camela e camelinho















Transanteontem, o segundo sábado do mês corrente, dia treze deste mundo, fiquei duro, realmente. Isso é que é azar. Precisava de dinheiro pra uma conta pagar, e pro gasto corriqueiro.
Onde moro tem cabine de banco, pra meu cartão. Embora nada assine, ele é a salvação. Entrei e o enfiei naquele equipamento, sem perceber que errei, pois não era o momento.
No vídeo, uma mensagem de temporária parada. No vidro, a sacanagem: outra, bem etiquetada, recomendava ligar pra um número comprido, quem quisesse reclamar, por estar desprevenido. O cartão ficou retido e eu fiquei esperando...Se ele for devolvido...e fui me desesperando.
Um gaiato, já lá fora, eu pensei em ajudar... avisei-o, bem na hora, pra seu cartão não botar. E ele me animou, emprestou-me a caneta, e o número ditou. Nada me deu na veneta.
Fui ao telefone, perto, e ele me ajudava. Eu, querendo ser esperto, dali mesmo eu falava. Ana Cláudia atendeu e conferiu os meus dados. Bem normal se procedeu, todos foram confirmados.
Pra cancelar o cartão, você tem que segurar o telefone na mão, sua senha digitar pra ela poder concluir aquele cancelamento.
Mas tive que repetir, em casa, noutro momento, pois "telefone de rua," Ana Cláudia afirmou, "não confirma senha sua." Lá de casa, cancelou. Forneceu-me protocolo, data e hora do fato; assim, eu me controlei, fiquei grato pelo ato.
Domingo, no restaurante, com cheque conta saldei, e fiquei bem radiante, com meu Cruzeiro vibrei.
Segunda, me preparei para ir até à Caixa, e meu extrato tirei, no qual havia a faixa dos lançamentos do dia. E, pra minha decepção,fizeram grande folia com a senha do cartão, pois parte do meu salário tinha sido creditada, e, sentindo-me otário, vi que foi toda usada.Além disso, meu limite do cheque especial,também, foi no arrebite,
e me senti muito mal.
Cheguei logo na agência, e procurei a gerente, de tudo lhe dei ciência. Ela é bem competente, e logo me instruiu, foi à Contabilidade, e a tudo conferiu. Viu que houve mais maldade. Emitiram dois talões de cheques com a tal senha. Fez as recomendações, antes que maior mal venha. Minha conta bloqueou, e leu o regulamento. E, assim, solicitou de mim o preenchimento, de praxe, dos formulários pros débitos contestar,os cheques dos talonários tive que denunciar.
De próprio punho narrei os detalhes ocorridos, de tudo quase lembrei, e os números compridos do telefone fajuto do lixo recuperei; até fui muito arguto, pra lá de novo disquei. E ninguém me atendeu.
Ao "éssepêcê" eu disse tudo que me ocorreu; atendeu-me nova misse, que me pediu ocorrência policial, carimbada, pra poder ter mais valência a coisa denunciada.
Fui à Seccional Sul, recebido pelo Léo, com seu blusão bem azul, cara de anjo do céu. Duas laudas preenchi,narrando, mais uma vez, o golpe que eu sofri, bem no meio deste mês. Tirei cópias, bem em frente, e o Léo as carimbou, e, assim, bem sorridente,ao meu dispor se deixou. Levei as cópias pra misse e pra agência do Banco, sem nenhuma bandalhice, pra ver se tudo estanco.
Agora, é esperar. Hoje, vou mudar a senha, e, depois, eu vou rezar. Nossa Senhora da Penha vai poder me ajudar. De Brasília, vão dizer se posso recuperar o que bem me pertencer. Hoje, novos lançamentos foram feitos na tal conta. São os tais emolumentos que a Caixa nos apronta. É tarifa pra chuchu, cai na conta de repente; parece mais urubu na carniça do cliente.
Dona Onça ficou brava ao me ver compor "croni-cordel". Por ela, até matava, ninguém iria pro céu. Mas, atinou pra um fato. Minha conta é conjunta, mas não lhe dou aparato, como minha adjunta. Da senha não tem ciência e, gorando minha morte, quer minha condescendência, caso eu tenha má sorte.






Clic´ali>> Não receba estes cheques: 9000 17 a 9000 57


















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 875 vezesFale com o autor