De Ninha
As assas do teu amor,
São cândidas e sombrias.
Envolvidas com a aurora
E com o crepúsculo
Elevadas como a montanha
E profundas como o mar
Elas mantêm adequadamente,
O doce equilíbrio do teu Ser.
No astro mutante,
Flameja a disputa da sobrevivente penúria.
Brinca de astro Rei, soberano,
Asteróide Supremo!
Tira-me das tensas trevas e
Lançam-me em teus calmos braços.
Para que eu,
Ser inferior,
Possa desfrutar
Do teu eterno amor.
para meu amado LÉO
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