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Poesias-->Maria Tadeu -- 26/08/2005 - 13:36 (Agostinho M. da Costa) |
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No teu jeito feminino
Exala-me o ar sonhador
Dentro dos sonhos menino
Ilumina projetos
De intensos carinhos
Teu corpo é Paz
De criança dormindo, um bosque!
De profundo amor...
A boca é um doce mistério
Que meus lábios não provaram o sabor
Quisera não ser inconseqüente
Menina não me faça demente
Proibido, não sou tão valente!
Cúmplices na amizade
Dos teus braços sinto carência
Enlouquece os pensamentos
Que vive nos mandamentos
Impostos nas leis do Senhor...
É delicia sentir-te tão linda
Em cada rodopio me ensina
Que felicidade é bailar no nimbo
Viajar e sentir-me na brisa
Em busca do ar do infinito
Com os olhos murmurando carícias
Faiscantes de quimeras e sandices
Com alguém, ofertando amor...
Brilhantes são os nossos sorrisos
Em cada palavra cálida, dita!
Prendo o que coração, diria, no tremor!
Em cada aperto das mãos...
São mensagens caladas por nós!
São tantas as emoções contidas
Imoladas no santuário bendito
Guardadas no coração...
Em cada música ouvida
Nossos passos ocupam, espaços vazios
Na canção somos aves perdidas
N’alma sonhos esquecidos
Nem todos os ritmos são lídimos
As letras das músicas, divertidas!
Trazem lágrimas de alegrias vividas
Infaustos de sonhos perdidos
Em bocas de beijos pérfidos e antigos
Teu nome tem santos queridos
Maria e Tadeu, são anjos amigos
Que clamo em noites de agonia
Quando choro uma perda amiga!
Ou na dor de um sonho de amor...
Espero com esperança querida
Que amanhã será um novo dia
Realizando sonhos esquecidos
Nos novos que serão felizes
Em realizações fecundas e amigas
Desejo-te de coração menina
Que a felicidade bafeja sua vida
Já que o destino não quis
Que sejam felizes os meus dias
Fazendo-me um eterno mendigo
No encanto da tua bondade-amiga
Quando te tenho nos braços sofridos
Ouvindo o “Tema de Lara”
Clássico antigo
Ou dançando um “Besame Mucho”
Bolero que a letra pede um último beijo
Numa noite que pode ser a última vez
De um amor tão puro e cristalino
Que como o meu, guardei!
Quisera ser poeta
Antes de ti conhecer
E nas rimas da poesia
Fazer-te entender
Que renasci para a vida
Ao entregar-te com os olhos luzindo
Em noites de sonhos e esplendor
Quimeras que não vivi
Nos mares navegados
Por barcos perfumados
Sem o sândalo divino
Que aromatiza os anjos,
E a deusa que purifica você
Fazendo outro feliz
Que enfeita teus sonhos de amor...
Fim.
Para uma pessoa que dança divinamente, e em meu coração
nasceu uma amizade.
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