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Poesias-->Sozinha -- 26/08/2005 - 14:39 (Sandra Freitas) |
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Sozinha
Minha alma despenca
Numa fenda enorme
Sem sombras.
Meu ombro ainda está
Ofertado ao seu choro.
Minhas mãos tateiam no escuro
À procura da tua pele.
Minha boca aberta
Sedenta, incerta
Procura a tua.
Teu cheiro ainda está
Pairando no ar,
No entanto mais nada
Consigo enxergar
Além do vazio e solidão,
Que me apertam o peito
Triste e dolorido.
Sandra L. Felix de Freitas
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