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Poesias-->A Alma de VAlentina / El Alma de Valentina (Rosa Buck) -- 02/09/2005 - 10:04 (Eliane Guaraldo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ALMA DE VALENTINA



...



e me quedava angustiada



cada dia que acabava



nova noite de esperas



mesmos prantos, as quimeras



fitando-me ali, RIDENTES







as eras que iam -se em dias



e dias e dias de espera



espera do que? perguntava



só sabia que era dia



da noite chegar ADIANTADA







e maltratava a minh alma



prisioneira, impotente



silente, aguardando a vaga



que a fizesse liberta



tornar-se tamanho do MUNDO







eu mudo, tudo que quero



é não ser a vida espera



uma gota no teu mar



uma folha da tua árvore



fui parte de ti, quanto TEMPO?







nem lembro mais dos meus rostos



e os corpos que foram meus



dormi na cama de plumas



fui povo, atriz, meretriz



e juiz dos próprios ERROS.







Guardei numa curva da alma



estilhaço que sobrou



antes que fiz-me pedaços



e tenho essa dor pra provar:



o sangue que corre na VEIA.







El ALMA DE VALENTINA



...



y me quedaba angustiada

cada día que acababa

nuevas noches de esperas

los mismos llantos, las quimeras

provocando allí, BURLONAS.



las eras que se iban en días

y días y días de espera

espera de que? preguntaba

sólo sabía que era el día

de la noche a llegar ADELANTADA.



y maltrataba el alma mía

prisionera, impotente

silente, aguardando la plaza

que la hiciera libre

hacerse tamaño del MUNDO



yo en cambio, todo que quiero

es no hacer de la vida espera

una gota en tu mar

una hoja de tu árbol

fui parte de ti, cuánto TIEMPO?



ni me acuerdo más de mis rostros

y los cuerpos que fueron míos

dormí en la cama de plumas

fui pueblo, actriz, meretriz

y juez de mis propios ERRORES.



Guardé en una curva del alma.

esquirlas que sobraron

antes de hacerme pedazos

y tengo ese dolor para comprobar:

la sangre corre en las VENAS



tradução por Rosa Buck
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