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Poesias-->Desistindo do Sonho -- 18/09/2005 - 11:13 (Isabel Benedito dos Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desistindo do sonho



A perda funciona sempre

Como navalha cega,

Que corta, dilacerando!

Derrotados,

Numa inércia real,

Somos obrigados a continuar

Uma vida, que não é nossa

Não mais nos pertence,

Pois, somos empurrados e manipulados

A sobreviver: sorrindo!

E, como passaporte

Para o convívio com os outros,

Temos a convicção de que

Não nos admitem o direito ao sofrer...

Porque o quantitativo de sofredores

É inimaginável!

Cada um de nós exerce sua função

Como peça de um fiel drama humano.



Caem dias vazios...

E meu sono contínuo

Reflete minha apatia à vida.

Aceitar as perdas?

Sinto-me frágil e pessimista

Quanto ao que virá.

Perco minha identidade...

Sei que não faço nenhuma diferença...

E, como pássaro, folha

Fecho meus olhos e salto

Para o infinito.

Nesta exagerada astúcia

Clamo em meus últimos segundos

Como salvação:

Teu nome!



Isabel Benedito dos Santos

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