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Contos-->A SEMENTE -- 23/10/2004 - 21:20 (Antonius) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Rei desejou que todas as terras de seus domínios produzissem e criassem em si as maiores glórias da vida.

Por isso semeou, semeou, semeou. Deu todas as condições para que os gérmens da profunda vida brotassem em todos os cantos.

Nunca deixou faltar os adubos.

Por isso, não demorou para que surgissem em todos os cantos do reino a exuberância da vida.

Porém, em muitas terras a semente parecia não quer surgir para o brilho do sol; a semente parecia não desejar vir à luz.

Mas, não! O mal não estava na semente e sim no terreno em que fora plantada. Terreno endurecido; seco demais. Terras em que aquelas sementes mais pareciam um contra-senso. Algo mesmo indesejado; algo a ser morto. Muito se atentou contra a semente. Mas, quanto mais se fazia força para destruí-la, ela mais se fortalecia. Houve quem acreditasse que a semente sobrevivesse deste combate: pensou alguns terrenos secos, que a luta era seu alimento.

Seja como for, a semente plantada pelo Rei nunca morreu e nunca morrera. O que os estéreis não conseguiam ver em sua visão estreita e bruta, é que a semente era eterna. As lutas travadas pelos brutos apenas enfraqueciam a eles mesmos: os empobreciam, os adoeciam, os isolavam.

Eis então, que as lágrimas de dor e tristeza, que rolavam pelos revezes da mais triste das misérias, abrandava a terra e a tornava mais permeável.

Daí se dava o milagre: as lágrimas chegavam até as sementes e as fecundavam e estas vinham à luz em forma de flor disseminando Amor e profunda Paz.

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