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cronicas-->Coragem... -- 15/09/2000 - 15:38 (Lisandra Paes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Um arrepio percorreu minha espinha. Lá estava alguém a quem eu não via há muito tempo, e que imaginei já fazer parte do meu passado. Mas não. Aqueles olhos me sorrindo, aquele perfume essencialmente masculino... Tudo colaborava para que em minha mente os quadros se desenrolassem. Ele sempre foi meu porto, meu ancoradouro. Era nele que sempre encontrava segurança, mesmo nos momentos em que ele se mostrava inseguro. E agora ali estava ele, sorridente, transmitindo muita paz, segurança e equilíbrio. E eu fiz de tudo para manter a classe e não deixar transparecer os sentimentos confusos que iam pela minha alma.
E foi com muita dificuldade que evitei fazer uma confissão, mas agora que ele não estava olhando podia deixar passar pelos meus olhos: Ele era minha vida. Seu sorriso, enigmático, era meu tudo. Sua boca, de lábios cheios, era um convite à tentação, assim como seu corpo, que me fazia estremecer ao mínimo toque. Sua palavras doces me faziam sonhar, em seu abraço refazia minhas forças, e era em seu regaço que conseguia encontrar paz para continuar minha jornada.
Aprendera muito com ele. Foram muitas lições, muitos ensinamentos, que eu esperava estar aplicando e correspondendo à altura.
Na verdade, continuava aprendendo. Como naquele momento, durante o qual ele me falava de um outro alguém que cruzara o seu caminho e eu, com um sorriso forçado, lhe desejei felicidades quando na verdade minha vontade era gritar e exigir um beijo.
Quando ele me perguntou algo, tive que acordar de meu devaneio e responder, pois uma das suas lições fóra de que o passado já havia acabado, e que devíamos deixá-lo em seu lugar, para poder viver o presente, e curtir aquela amizade tão forte que nascera, dera início a um caso de amor, e hoje estava de volta, sozinha, simplesmente amizade. E hoje, apesar daquela chamazinha que ardeu em meu peito, tive que fazer de conta que não estava acontecendo nada e fingir que me sentia feliz por ele.
Mas de qualquer forma, não podia ignorar o arrepio. E foi com muito amor que depositei em sua face o beijo que queria ter dado em sua alma...
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