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Cordel-->SUBMUNDOS DO MUNDO -- 11/03/2009 - 17:44 (Tarcísio José Fernandes Lopes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS SUBMUNDOS DO MUNDO

I
Mundo velho, desigual,
Tu tens a desigualdade
Em bem mais que a metade
Do contexto social.
Vê-se a classe patronal
Sufocando a operária
E a latifundiária
Explorando o bóia-fria
E, ainda, a burguesia
Humilhando a proletária.
II
Mundo velho miserável,
És um palco de miséria,
Onde nossa vã matéria,
Deprimida, fica instável.
Indefesa e vulnerável,
Enfraquece e, cansada,
Sem coragem para nada,
Pouco a pouco se definha
Sem notar que se avizinha
O final da caminhada.
III
Mundo velho pecador,
És um palco de pecado.
Por Deus foste perdoado,
Mas perdeste o teu pudor.
Que fizeste do amor
Que pregou Cristo Jesus?
Ofuscaste a Santa Luz,
Maculaste a humanidade,
Revestiste de maldade
O amor à Santa Cruz.
IV
Mundo velho desgraçado,
És um palco de desgraça
No mendigo em cada praça,
No menor abandonado.
Tens num jovem um drogado.
Tens mil vícios, perdições,
Terremotos e vulcões.
Tens a AIDS assolando
E a fome dizimando
Multidões e multidões.
V
Mundo velho delinqüente,
Por que tanta delinqüência
Despertando a consciência
Da criança inocente?
Não transforme o adolescente
Num bandido perigoso
Porque um delituoso
Quase nunca se redime,
Pois, entrando para o crime,
Para sempre é criminoso.
VI
Mundo velho violento,
Por que tanta violência?
Deus te dá a complacência,
Mas de guerra estás sedento.
Até mesmo no aposento
Não se tem tranqüilidade
Com a onda da maldade
De bandido andando solto
E a gente sendo envolto
Em parede, muro e grade.
VII
Mundo velho corrompido,
Onde há tanta corrupção,
Onde tudo é contramão
E o bem é invertido.
Onde alguém é induzido
A buscar o "querer ter",
Ao invés do "querer ser".
Dessa forma, se corrompe
E na sociedade irrompe
Um bandido pra valer.
VIII
Mundo velho pervertido,
Por que tanta perversão?
Por que tanta agressão
Ao que Deus fez concebido?
Hoje, o sexo, proibido,
Está sendo explicitado.
A nudez virou mercado,
Não há mais lua-de-mel.
És a "Torre de Babel"
Onde nada é censurado.
IX
Mundo velho brasileiro,
És um palco de incerteza,
Injustiça e pobreza
E descaso financeiro.
Confiscaste o dinheiro
Que eu tinha lá no banco.
E, na base do arranco,
Prendes "rato" de favela,
Mas não levas para a cela
O de "colarinho branco"
X
Mundo velho universal,
És um palco doutros mundos.
Tens mistérios tão profundos
Envolvendo o bem e o mal.
O teu ser racional
É um ser insatisfeito.
Por não ser ele perfeito,
Fez-te assim tão desregrado
E tornou-se o culpado
De tu seres desse jeito.

- fim -

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