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cronicas-->Rivelino - Majestade do Parque São Jorge -- 01/10/2003 - 21:39 (Silas Correa Leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rivelino - A Majestade do Parque São Jorge


(Crónica-homenagem)



Rivelino - Ele foi o maior e melhor craque que vestiu a camisa do Corinthians, o time mais popular do Brasil, País do Futebol. Tenho-o, junto com Garrincha, Pelé, Sócrates e Zico, entre os cinco maiores do mundo na história de nosso esporte bretão, campeão mundial. Aliás, o próprio Maradona disse que aprendeu com Riva, é fã número um do Reizinho do Parque São Jorge.

Eu era um guri sonhador, ainda amava Os Beatles e Tonico & Tinoco, quando Rivelino foi Campeão no México, formando a maior seleção de futebol que o Planeta Bola conheceu. Com Pelé, Tostão, Jairzinho, Clodoaldo, Gerson e Carlos Alberto, foi o torpedo, o canhotinha de ouro, o maior ponta esquerda do Brasil. Lembro-me ainda dele chorando após a conquista, alumbrado em campo, depois só de sunga e em seguida com seu bigodão feito um hermano, vestindo um sombrero e participando da premiação festiva.

Criado no Corinthians, não sabia perder, tinha sangue quente, era de virar jogo em golaços e faltas que batia como ninguém, além dos lançamentos que eram milimétricos e fora de série. Um mito. Inesquecível. Quem viu o Riva jogar, viu um dos maiores craque que o mundo conheceu. Chorava nas derrotas. Com talento sem igual, não sabia perder, era raçudo e tinha ainda o seu famoso drible elástico. Nunca houve outro como ele. Jamais haverá.

Esteve no Timão na pior fase da historia do clube mal-administrado, ficando tristes anos sem ganhar nada. Carregava o time nas costas, fazia das tripas coração, mas uma andorinha só não faz verão, mesmos sendo ele uma Taperá, que é como se chama em tupi-guarani uma andorinha grande, diferenciada. Pois Rivelino era o sonho, a bandeira, o referencial. Com ele em campo, o vermelho do brasão do Corinthians era mais viçoso, ele era motivo de orgulho e honra. Chorávamos com ele. E saíamos do estádio depois de uma derrota ainda aplaudindo o Corinthians que cresceu assim, ficou forte assim.

Não se sabe se por pressões políticas de bastidores pouco confiáveis, se por parte da mídia querendo de alguma maneira queimá-lo perante a Religião Fiel, mas inexplicavelmente lá se foi o Roberto Rivelino pro Flu do Rio Maravilhoso. E eu que era Vasco por curiosidade, de presto virei Fluminense de carteirinha e Riva em destaque. E lá Rivelino foi campeão e eu me orgulhei dele. Eu que sempre adorei Vicente Matheus ao seu jeito todo peculiar, folclórico, tinha ainda dele essa nódoa pela venda do maior craque que o time teve, de um Corinthiano de verve, de um cracaço campeão do mundo.

Agora que o Corinthians está nessa primavera despedaçada, por tantas vendas impensadas e fora de propósito, por ter tido por tempo demais um técnico simpático mas de time pequeno, por algumas insanidades como falta de previsões ou mesmo base estrutural técnico-admistrativa, o polêmico Citadini de prós e contras, de altos e baixos, investe num ilustre desconhecido como técnico, o rubronegro Júnior que nunca ganhou nada como técnico - e junto com Cerezo enterrou a Seleção de Telê na Copa do Mundo - e traz junto o Rivelino. Esperemos pra ver. Um voto de confiança vale muito.

Mas, justiça seja feita, verdade seja dita, Rivelino volta. E já não era sem tempo. Volta com seu brio, com sua porção mágica de esperança, pois sonhar é preciso, e mais do que nunca a Nação Fiel precisa de uma referência, de uma bandeira. E Rivelino volta pra casa. Volta para o ninhal de onde nunca deveria ter saído. Aliás, Riva deveria ser o Técnico agora. Rivelino é a cara e a coragem do Timão.

Esperemos que volte como sempre foi: correto, transparente, craque, determinado. Que seja a fortaleza de um time perdido, de uma direção naufragando, de uma Fiel desconfiada e insatisfeita.

Ele está onde sempre deveria estar. Sob holofotes. No alto da glória. O Corinthians Sempre Haverá. E precisa mais do que nunca dele. E Rivelino é a maior estrela desse timão que amamos tanto. Desejamos sorte. Vamos torcer por ele. Se o esquadrão tiver o espírito do Rivelino, já vale a raça, a determinação, a largada para a vitória, o sucesso. É o nosso desejo, a nossa oração. Confiamos nele.

O Reizinho do Parque São Jorge é a Glória Viva de Sua Majestade o Corinthians, sendo ele mesmo uma outra Majestade.

O Roberto Rivelino está como se diz no hino do time: "Eternamente em nossos corações..."

Pode entrar, Riva. A casa é sua.

De todos nós que te amamos tanto e que nunca te tiramos do coração Corinthiano.

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Poeta Prof. Silas Corrêa Leite

De Itararé-SP - Educador, Poeta, Jornalista

Membro da UBE-União Brasileira de Escritores

Diretor Cultural do Elos Clube/Comunidade Lusíada Internacional

Site pessoal: www.itarare.com.br/silas.htm

Romance Místico ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS no site

www.hotbook.com.br/rom01scl.htm

E-mail: poesilas@terra.com.br


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