“Agora tenho uma versão atualizada, eficaz, palpável,
Com nome e presença.
No presente,
Deixo que os mortos sepultem àquela que já se foi.
A Musa, que é também a dona, até então,
De tudo que escrevi até agora.
A Musa se foi,
E junto com ela,
Toda o trabalho que já realizei.
Deixo – a onde sempre esteve,
Na memória e em lugar nenhum.
A deixo sem temores,
Ainda mais bela e jovem,
Deixo – a numa pasta,
Nos arquivos de meu cérebro.
Sei que logo se apagará,
Que importa,
Foi bom enquanto durou.
Agora tenho Musa,
De nome e sobrenome
Seria esta Musa uma bênção de D’us?”
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