Certo de que o brilhantismo e eu nunca nos correspondemos, atrevo – me, depois de anos longe da escrita e da boa literatura a definir e a tracejar fatos que de alguma forma levam a descoberta de algumas verdades até agora desconhecidas, encobertas em territórios para sempre desconhecidos (refiro – me aos segredos dos mortos). Não que isso signifique algo de brilhante.; visto que para este não há salvação alguma.; tão pouco para minha empobrecida e cansada literatura sobrecarregada de assombros, morte e sonhos.
“Morar com as estrelas e nunca mais voltar”.; este nunca deixou de ser um sonho até então inconquistável...E poder “indagar”a Lua... “E dançar com a estrela, e nunca mais voltar”.
Em uma de minhas “reflexões” afirmo: “Se para alguns o difícil é terminar, para mim, começar é o mais difícil”.
Talvez por não saber muito bem o que é ser um escritor, por não viver a verdade cultural, por não estar envolvido em nada referente ao gênero.
Possivelmente esteja apenas me enganando.
A “natureza” afirma: -“O ser humano é conseqüência de si mesmo”.Imagine que certa vez uma vós ousou se manifestar contra a verdade santa e virtuosa de “o monólogo dos castiçais”. Não acreditei.
Ouvi declarações de que um tal de Shakespeare já havia escrito algo relativamente, comparativamente idêntico! – fiquei desnorteado – como?!
“..Ora, por Deus! Estas louco!?
Fos – te corrompida e vem a me corromper”.
Pois bem, “o lamento é só uma conseqüência”, do inacreditável.
Então, o que me restava era: “um corpo de mulher” e “cidades mortas”, era um “romance imaginário” e “desconfiança”, daí surge “falta de tempo”, “memórias”, “estátua”, “então”, “senhora”, “se me queres”, “gracejos” entre tantas outras que foram se desencadeando.
Mas foi em 1997 que escrevi o texto mais triste e amargo, “Tributo a Lady Dy”, aquele fato teve o poder e a ousadia de parar o planeta.; disso não quero falar mais.
“..Deus Nosso Senhor que a formou
Te cobrirá com Seu manto sagrado de flor”.
No ano de 2000 surge , “um véu para a morte”, “oração a santa”, “saudades”, “um caso de amor”, “testamento”, “a flor da pele”, entre outros.
Com tudo, há um texto ainda desconhecido do público – “Estrela De Sião –
“..E foi – se o dia e a noite,
e uma nova manhã surgiu,
após a aurora primaveril”.
Um texto preferido, infantil, puro. Considero – a minha.; e é na descoberta da minha “Estrela” que finalizo este texto.
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