O G o s t o D e G o s t a r, O u N ã o.
Gosto de ser assim, um estranho bem conhecido. Gosto do protestantismo e da indagação de alguns “espíritos” religiosos.
Gosto de ser um ferrenho acusador, desbravador e transmissor das verdades que não podem ser ditas.; gosto de abrir os olhos dos pequeninos para o grande emaranhado de falsidade religiosa que se apodera pouco a pouco da verdade querendo sobrepor – se pelas palavras doces e belas do puro engano.
Gosto de ser um amado odiado.
(...)
Gosto de acordar cedo, e falar com Deus, logo que acordo, ainda deitado e coberto inicio:
“-Oh! Deus,
Obrigado Senhor...
É interessante...Nossa conversa dura o dia todo.
Gosto quando todos se calam para ouvir o ensino da Sua Palavra.
Também gosto do interior, do mato, do barulho produzido pelos pássaros ao amanhecer.; gosto de ver o jardim suspenso, a aurora, e a terra molhada do campo.
Gosto de ouvir óperas, concertos, música erudita, de ler bons livros, e, de conversar.
Gosto do sotaque regionalista e sertanista dos caipiras, gosto de ver a forma com que puxam o fumo em cachimbos de barro.
Gosto de andar ao lado da bela e sensual mulher, de mãos dadas.; gosto de beija – la, de te – la ao meu lado, de poder ouvi – la.
Gosto de escrever, mas, somente de madrugada, ouvindo clássicos.
Gosto de crianças, do sorriso das crianças, do amor, da verdade, da liberdade, da ingenuidade e da pureza genuína das crianças.
Não gosto de crianças mal educadas.; também não gosto de mulheres desocupadas, de pouco estudo, grosseiras, exigentes e atiradas.
Não gosto de igrejas muito barulhentas e que estendem seus cultos mais de duas horas e meia.
Gosto da simplicidade e da sofisticação.
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