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Textos_Religiosos-->Tragédia na Virgínia: como desarmar os bandidos? -- 18/04/2007 - 14:18 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dor do Papa pelas vítimas do massacre em Universidade nos Estados Unidos

www.zenit.org

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 17 de abril de 2007 (ZENIT.org).- Bento XVI manifestou seus pêsames pelas 33 vítimas do massacre que aconteceu nessa segunda-feira na Universidade Técnica de Virginia (Estados Unidos).

«Após esta tragédia sem sentido», o Papa «pede a Deus, nosso Pai, que console aqueles que estão de luto e que lhes conceda a força espiritual, que triunfa sobre a violência com o poder do perdão, da esperança e do amor que reconcilia».

Em um telegrama enviado ao bispo de Richmond, Dom Francis Xavier Di Lorenzo, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, em nome do Papa, pede «transmitir suas sentidas orações pelas vítimas, por seus familiares e por toda a comunidade universitária».

Segundo confirmou o diretor do centro universitário Charles Steger, o autor dos assassinatos, que depois se suicidou, foi um estudante da Universidade.

***

Oi Gente,

Naturalmente devem ter lido sobre a triste tragédia na Virginia Tech, uma Universidade da Virginia, onde um estudante da Corea do Sul matou 32 colegas e feriu muitos outros antes de cometer suicídio. O nome dele era Cho Seung-Hui. Ele tinha um tatoo no braço de um lider Muçulmano da Idade Media.

Antes que os esquerdistas, como sempre, comecem a falar em desarmamento de novo, quero salientar aquí que quando em 1996 a Inglaterra proibiu o uso de armas de fogo entre o pessoal civil, os bandidos começaram a usar acido sulfurico que sempre foi legal em qualquer loja especialisada.

Quando os bandidos queriam assaltar um transeunte eles simplesmente jogavam acido sulfurico no rosto das vítimas que imediatamente punham as mãos no rosto e largavam tudo no chão e não podiam mais abrir os olhos. Os que sobrviveram aquele ataque ficaram cegos para o resto da vida deles não podendo assim identificar os bandidos.

Eloy Franco, dos EUA


Obs.: Aliás, não é a arma de fogo que mata uma pessoa. Por si só, ela não faz nada, como uma faca, uma tesoura, uma espada, um estilete, uma gilette, uma pedra. Convém lembrar que Caim - do qual todos nós somos descendentes - matou seu irmão Abel a cacetadas, não com uma arma de fogo (F.M.).

***

Here it goes, HS!

Esse argumento de que matar com revólver é mais mortífero que com um pedaço de pau é simplesmente ridículo. Eu poderia argumentar que, se fossem 10 caras armados de porretes, matariam 50! So what?! O problema se resume em que o doido SABIA que não encontraria resistência, que ninguém alí portaria armas, pois aqui nos US há uma lei ridícula que impede o porte de armas em escolas, lojas, etc! Isso é anunciado já na entrada dos estabelecimentos, um absurdo! Se fosse no tempo do "Far West," o sujeito teria recebido 20 balaços no focinho! A perspectiva de alguém te enfiar um cano de revolver no nariz certamente é um desetímulo --só não vê quem não quer. (Está ficando cada vez mais difícil se obter porte de armas aqui; essa sociedade se está feminisando, tornando-se de tal forma protetora, que tudo é perigoso e necessita controle pelo Governo!) A Esquerda gringa agora vai querer processar a empresa que produz a arma que o celerado usou! Que tal processar baldes? Rídiculo? Aqui nos US, anualmente, dezenas de crianças morrem por afogamento em baldes! E o mulherio não fica histérico, exigindo que o Governo emita porte de baldes! Obviamente a coisa tem a ver com sentimentos, não com lógica.

E à demain, que eu vou em frente!

Mila Kette, dos EUA

***

É mais do que sabido que, neste país, só os bandidos têm direito a porte de armas.

A titulo de curiosidade, nos cantões mais antigos da Suíça, Uri, Schwyz, Unterwalden, os cidadãos ainda se reúnem aos domingos, na praça pública de suas aldeias, armados com suas espadas, para manterem seu símbolo da liberdade.

Nos USA todo cidadãos tem o mesmo direito de porte de arma: é um símbolo da cidadania. Por outro lado, quando um assassino mata, é preso e julgado e, alguns casos, com pena de morte. No caso em apreço, o assassino tanto estava certo disso que preferiu executar-se espontaneamente.

O Brasil é uma democracia peculiar: o bandido é um coitadinho, vítima da sociedade capitalista... Só no Rio de Janeiro, mata-se tanto num ano, quanto em todos os USA juntos, 300 milhões de habitantes, o que demonstra essa realidade...

E não me falem na Igreja que, não obstante os dois últimos Papas, ainda possui aqui seus bispos e cardeais que mais adoram Marx do que Jesus Cristo...

Cordial Abraço

Meira Penna

www.meirapenna.org

***

Sempre tive porte de armas fornecido pelo antigo DOPS. com a nova lei, um porte está em 2.500, o que é proibitivo para um aposentado. Vou ter de registrar para ter em casa: e ainda pagar cerca de 500 pratas: isso á mais uma forma de desarmar a população para que o MST encontre caminho limpo.

Concordo em proibir o porte, os tempos estão pesados, mas a propriedade deveria ser lícita só com o registro normal na delegacia de armas e explosivos: se os bandidos podem se armar, porquê o cidadão, como o americano, não pode???

No Brasil as forças conservadoras da igreja, dos fundamentalistas ainda é forte....

sd.,

silvio.

***

1- A razão primodial da tragédia foi o fato do sujeito decidir matar e não o instrumento que escolheu para alcançar seu objetivo;

2- A extensão da tragédia deveu-se à inexistência de pronta defesa, pois ninguém no campus usou no direito consittucional de andar armado;

3- O matador parece ser estrangeiro, o que reforça a minha suspeita de que a arma usada no crime era ilegal;

4- Se houvesse proibição de porte de armas o matador arrumaria uma do mesmo jeito;

5- Assim, aquela gente desprotegida ficaria ainda mais desprotegida sem a lei que autoriza o porte de armas.

Moral da história: a legalização do porte de armas nada tem a ver com a tragédia.

Nivaldo

***

Desarmamento diminui a violência?

por Félix Maier (*) em 10 de setembro de 2004

Resumo: Se você não concorda com o embuste do desarmamento, pois até agora não foram desarmados os traficantes de armas e drogas, ou a bandidagem em geral, e sabe que não mora na Suíça, entregue apenas sua arma enferrujada aos jacobinos petistas.

© 2004 MidiaSemMascara.org


Há mais de um ano, vemos na mídia a afirmação de que “o desarmamento diminui a violência”. Trata-se de um embuste, de uma expressão de pau, empurrada goela abaixo em toda a população brasileira que redundou na aprovação de uma criminosa e ineficiente Lei federal, que restringe ao máximo o uso de arma de fogo. Criminosa, porque expõe as pessoas de bem, desarmadas, à sanha dos bandidos. Ineficiente, porque não consegue desarmar os bandidos, pelo contrário, incentiva-os ao crime, por não haver, teoricamente, resistência da população que não pode mais se defender com uma arma na mão, nem dentro de casa.

Não é a arma de fogo, em si, que mata alguém. É o ser humano, que tanto pode matar com uma pistola, uma faca, um porrete, com qualquer coisa que tiver às mãos, inclusive estrangular alguém com os próprios dedos. Por acaso Caim matou Abel com uma arma de fogo?

A recente onda de assassinatos de mendigos em São Paulo, ironicamente, comprova minha argumentação: todos os mortos e feridos foram golpeados com barra de metal, pauladas e pontapés. Nenhuma arma de fogo foi utilizada.

Se nossos legisladores de pau fossem coerentes, deveriam também começar a recolher todas as “prateadas” dos gaúchos e as “peixeiras” dos nordestinos. Além disso, deveriam fechar todas as fábricas de talheres, como a Tramontina, ou obrigá-las a fabricar apenas facas de plástico. Não é preciso dizer que a “arma” que mais mata no Brasil são os automóveis. Se o velocímetro indica 240 km/h no painel, é porque o automóvel foi feito também para matar. Do contrário, indicaria, digamos, no máximo 60 ou 80 km/h. Serão os carros também confiscados pelo Viva Rio (“Viva Rindo”, para os traficantes), para passarmos a viajar apenas em charretes, a 20 km/h?

Pela amostragem até agora vista na TV, seguramente mais de 80% das armas entregues pela população ordeira (e ingênua) são antigas e enferrujadas, provavelmente sem condições de uso. O que não deixa de ser uma boa notícia, pois o povo brasileiro não é tão tolo quanto supunham os Talibãs pró-desarmamento. Pelo visto, as armas em bom estado continuam guardadas em casa.

As armas antigas jamais deveriam ser destruídas pelo “Viva Rindo”, amassadas ostensivamente perante as câmaras por seus “ociólogos”. É um crime destruir preciosidades históricas. Deveriam obrigatoriamente ir para um museu.

Durante um curto momento, o bom senso foi recomposto: as armas em bom estado, as poucas entregues até agora, não podiam mais ser destruídas, porém remetidas às polícias e às Forças Armadas para uso próprio. A sanidade de tal medida se deveu ao procurador da República Paulo Gustavo Guedes Fontes, acolhida de pronto pelo juiz federal de Sergipe, Edmilson Pimenta. Uma salva de festim para ambos!

O “ociólogo” do “Viva Rindo”, Antônio Rangel, inconformado, saiu-se com essa pérola: “Há uma parte da polícia que está contaminada pelo crime e há desvio de armas”. Dentro dessa argumentação, polícia nenhuma poderia ir às ruas, já que muitos policiais, corruptos ou despreparados, ajudam a aumentar a violência ao invés de coibí-la.

Porém, a estultice venceu o bom senso. “O vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF/5ª), no exercício da Presidência, desembargador federal Napoleão Nunes Maia Filho, suspendeu no final da tarde de ontem (23/08) a liminar concedida pelo juiz federal Edmilson da Silva Pimenta, da 3ª Vara Federal de Sergipe, que proíbe a destruição das armas de fogo arrecadadas pela campanha de desarmamento do Governo Federal” (Fonte: Tribunal Regional Federal da 5ª Região).

A sanha totalitária do Partido dos Talibãs (PT) não pára aí. Além da promessa de “dasarmar o campo”, para que os bandidos do MST (“braço armado do PT”) possam invadir propriedades sem nenhum tipo de reação dos ruralistas, outro alvo visado pelos atiradores petistas são os colecionadores e os praticantes de tiro ao alvo. O Projeto de Lei 3869/2004, de autoria do deputado petista Roberto Gouveia, quer impedir a importação de armas por colecionadores e atiradores, bem como a exportação de armas e munições pelas indústrias nacionais. Quem sabe, os Talibãs queiram criar uma estatal, a Farmabrás - Fábrica de Armas Brasileiras -, nos moldes do que existe em Cuba e na China. Ou no Gabão, onde Lula foi tentar descobrir como um “presidente” pode ficar 37 anos no poder e ainda tentar a reeleição...

Durante as Olimpíadas de Atenas, o comentarista da TV Globo, Galvão Bueno, propôs que fosse suprimida, a partir das próximas olimpíadas, a competição de tiro ao alvo. Entende Bueno que se deve excluir toda forma de “violência” das olimpíadas que são sinônimo de “paz” entre os atletas de todas as partes do mundo. Não sei de onde Bueno tirou a idéia de que dar tiro no vento seja um ato de violência. Provavelmente, a “buenada” deveu-se ao forte calor em Atenas que deve ter posto a ferver os miolos do comentarista da Vênus Platinada. Porque, muito mais violentas que um tiro ao alvo ou contra um prato lançado no ar são as lutas de boxe e tae-ken-do nas olimpíadas, apesar do capacete protetor usado pelos atletas. A propósito, durante os “violentos” tiros no ar em Atenas, um lutador africano de tae-ken-do foi levado a um hospital, desacordado, depois de ser nocauteado pelo adversário. Nocauteado por um soco, não por um tiro. O zangado comentarista, investindo, ainda, contra a ida do general Collin Powell a Atenas, que acabou não ocorrendo, esbravejou: “O que virá fazer o senhor da guerra nas olimpíadas da paz”?

O desarmamento é o desejo supremo do bandido. E do Estado totalitário, bandido igualmente, cuja oposição ou dissidência nunca poderá utilizar um direito natural de empunhar uma arma de fogo para lutar por sua liberdade quando esta estiver ameaçada. Os Talibãs, ora empoleirados no poder, que não se cansaram de batalhar até aprovar a nova legislação, subrepticiamente têm um objetivo oculto. Oculto para os que não querem enxergar, que são os piores cegos. Do contrário, o PT não faria parte do Foro de São Paulo, que congrega partidos de esquerda de todos os matizes, incluindo alguns grupos narcoterroristas, como as FARC, cujo objetivo explícito é “recuperar na América Latina tudo o que foi perdido no Leste europeu”. Nem trocaria afagos com o Abutre do Caribe, abstendo-se de condenar, na ONU, as perseguições que ocorrem na “Ilha do dr. Castro”, que resultaram no fuzilamento de 3 pessoas e prisão de 72 dissidentes em 2003.

A verdade é que há uma estreita relação entre desarmamento da população e genocídio, ou, pelo menos, aumento de criminalidade. Vejamos trecho de um texto de Marcello Holand, Desarmamento: a alegria do crime!:

“Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e exterminados.

Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão e meio de armênios, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e exterminados.

Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 13 milhões de judeus e outros "não arianos", impossibilitados de se defenderem, foram caçados e exterminados.

Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes políticos, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e exterminados.

Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira. De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e exterminados.

Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e exterminados.

Em 1956, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de pessoas "instruídas", impossibilitadas de se defenderem, foram caçadas e exterminadas.

Pessoas indefesas caçadas e exterminadas nos países acima, no século XX, após o desarmamento da população ordeira, sem que pudessem se defender: 56 milhões.

Há doze meses o governo da Austrália editou uma lei obrigando os proprietários de armas a entregá-las para destruição. 640.381 armas foram entregues e destruídas, num programa que custou aos contribuintes mais de US$ 500 milhões. Os resultados, no primeiro ano, foram os seguintes:

Os homicídios subiram 3.2%, as agressões 8.6%, os assaltos a mão armada 44%. Somente no estado de Victoria, os homicídios subiram 300%. Houve ainda um dramático aumento no número de invasões de residências e agressões a idosos. Os políticos australianos estão perdidos, sem saber como explicar aos eleitores a deterioração da segurança pública, após os esforços e gastos monumentais destinados a ‘livrar das armas a sociedade australiana’.

O mesmo está acontecendo no Reino Unido. País tradicionalmente tranquilo, onde até a polícia andava desarmada, adotou o desarmamento da população ordeira. Pesquisa realizada pelo Instituto Inter-regional de Estudos de Crime e Justiça das Nações Unidas revela que Londres hoje é considerada a capital do crime na Europa. Os índices de crimes a mão armada na Inglaterra e no País de Gales cresceram 35% logo no primeiro ano após o desarmamento. Segundo o governo, houve 9.974 crimes envolvendo armas entre abril de 2001 e abril de 2002. No ano anterior, haviam sido 7.362 casos. Os assassinatos com armas de fogo registraram aumento de 32%. A polícia já está armada.

Nos Estados Unidos, onde a decisão de permitir o porte de armas é adotada independentemente por cada estado, todos os estados, com leis liberais quanto ao porte de armas pela população ordeira, têm índices de crimes violentos em muito inferiores à média nacional, enquanto os estados com maiores restrições, ostentam índices de crimes violentos expressivamente superiores à média nacional. Washington, onde a proibição é total, é a cidade mais violenta dos EUA”.

Nada mais é preciso acrescentar. Apenas, como inocentes cordeiros, esperar chegar o ano 2020, para comprovar o alcance da funesta lei totalitária posta em vigor pelo Partido dos Talibãs.

Porém, há ainda tempo para reverter essa funesta ameaça. Se você é um sujeito pacífico, que tem uma arma em casa, que não concorda com o embuste do desarmamento, pois até agora as Forças de Segurança não desarmaram os traficantes de armas e drogas, nem diminuíram a bandidagem em geral; você, que sabe que não mora na Suíça, que não quer colocar de própria vontade seu pescoço na guilhotina, só resta uma atitude sadia, já seguida por milhares de brasileiros: entregue apenas sua arma enferrujada aos jacobinos petistas. As boas, guarde-as em casa. Principalmente se você for um produtor rural.


(*) Félix Maier é escritor e publicou o livro "Egito - uma viagem ao berço de nossa civilização", pela Editora Thesaurus, Brasília.


***

Desarmamento: cai mais uma máscara

por Peter Hof (*) em 18 de abril de 2007

Resumo: É bom ter cuidado com a turma do desarmamento. Primeiro, o diretor do Viva Rio declara que “mentir não é crime”, quando um dirigente comunitário ajuda a dar fim em fuzis roubados do Exército; depois, o Presidente da República declara que: “À vezes a violência é questão de sobrevivência” . Agora, uma deputada federal acha que a solução para o atrito com um colega é meter-lhe “uns tiros nos cornos”.

© 2007 MidiaSemMascara.org


A inspetora Marina Maggessi da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi uma das mais atuantes personagens da campanha do SIM no período que antecedeu o Referendo sobre o comércio de armas no Brasil. Figura de proa, apareceu seguidamente nos programas do SIM dando seu, então insuspeito, apoio sobre por quê deveríamos banir o comércio legal de armas em nosso país. É sempre bom lembrar que toda a fúria dos membros do SIM se voltava contra o cidadão decente, honesto e pagador de impostos, que tudo o que queria, e quer, é ter a opção de possuir uma arma para defender a si e sua família. A proibição de armas ilegais: AK-47, AR 15, FAL e pistolas 9 mm, que entram sem nenhum controle por nossas despoliciadas fronteiras, nem uma palavra.

Em artigo publicado aqui no Mídia Sem Máscara eu já havia criticado o desastrado comentário da inspetora, publicado no Jornal do Brasil de 30/10/05, sobre uma possível invasão da favela da Rocinha por uma facção rival. O tempo passou e a inspetora candidatou-se a deputada federal pelo PPS. Dona Marina teve o apoio da juíza e ex-deputada Denise Frossard. Doutora Denise, candidata derrotada ao governo do estado do Rio de Janeiro, transferiu à inspetora seu invejável patrimônio eleitoral, permitindo a eleição da senhora Marina Maggessi como deputada federal.

Tanto O Globo como O Dia de 13/04/2007 dão destaque (o primeiro estampando a notícia como manchete) sobre uma conversa gravada em 31/10/2006 pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, entre a recém eleita deputada e um colega da polícia, que hoje se encontra preso devido a uma série de delitos. Na conversa, quando seu interlocutor fala da necessidade de ser feito um trabalho no colega deles, a defensora do SIM diz, textualmente, a respeito desse outro policial: "Trabalho é um monte de tiros nos cornos dele. Trabalho...". A deputada ainda se gaba do destaque dado a ela pelo jornal O Globo e TV Globo, dizendo que tinha fechado a cobertura exclusiva de uma operação policial chamada “Chave de Ouro” com aqueles órgãos de imprensa. Segundo ela, o acerto no jornal foi feito com o Rodolfo (Rodolfo Fernandes, Diretor de Redação e Editor responsável do jornal da família Marinho).

Não é por nada, mas é bom ter cuidado com a turma do SIM. Primeiro o senhor Rubem César Fernandes, diretor do Viva Rio declara que “mentir não é crime”, quando um dirigente comunitário ajudou a dar fim em fuzis roubados do Exército; o próprio Presidente da República declara que: “À vezes a violência é questão de sobrevivência” (O Globo, 1/3/2007, pág. 12). Agora uma defensora do desarmamento, inspetora de polícia, com 18 anos de profissão e deputada federal acha que a solução para o atrito com um colega é meter-lhe “uns tiros nos cornos”.

O PPS – Partido Popular Socialista – pelo qual Marina Maggessi elegeu-se deputada federal é o nome sob o qual se esconde, desde 1990, o antigo Partido Comunista Brasileiro, mais conhecido como “Pecebão”. Parece que depois da derrocada do comunismo na União Soviética e nos países da antiga cortina de ferro, um grupo decidiu arrumar um nome novo para uma organização morta e mumificada, e se recusa a fazer a única coisa certa: enterrá-la.

Tudo indica que a agora deputada Federal Marina Maggessi não leu nem o Estatuto nem o Código de Ética do Partido a que se filiou. Vejam o que diz o Código de Ética do PPS em seu Capítulo 1º. Art. 1º: São princípios éticos dos filiados ao Partido Popular Socialista: Respeito e cumprimento dos Estatutos; Honestidade; Respeito às leis do país; Conduta social e política compatível com os compromissos partidários. Talvez seja necessário que um membro do partido explique a ela o significado de Conduta Social. Pensando bem, possivelmente a deputada Maggessi esteja certa. Afinal, um dos ícones do Partido Comunista Brasileiro foi o grande comunista e marionete dos soviéticos, Erich Honnecker, que autorizou os guardas do muro de Berlim a “dar uns tiros nos cornos” de quem tentasse fugir do paraíso comunista pulando o malfadado muro.

Quanto a punições, como soi ser neste país, acredito que a deputada Maggessi nada tem a temer. Se o PPS a chamar ao conselho de ética ela sempre pode alegar que o espírito do falecido Honnecker baixou nela e veio-lhe a vontade de fazer o mesmo que os VoPos faziam com os cidadãos da extinta DDR. Embora flagrada em uma seriíssima transgressão disciplinar e, portanto, passível de demissão, as autoridades do Rio de Janeiro certamente vão jogar a batata quente nas mãos da Câmara. Já na Câmara a coisa é mais tranqüila ainda: uma casa desmoralizada, cheia de sanguessugas, mensaleiros e quejandos não vai perder tempo com uma "besteirinha" dessas.


Nota Editoria MSM: para maiores detalhes sobre o tema, recomenda-se a leitura dos artigos na Editoria Desarmamento.


(*) O autor é administrador de empresas e escritor.



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