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Poesias-->Dialogando com o demônio -- 08/10/2005 - 20:46 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Diálogo com o Demônio

Por Airam Ribeiro 05/1999



Andando pelas estradas da vida

Com um ser estranho fui eu deparar,

Ele me disse que era o demônio

Eu disse és não vou te provar.



Eu – Você não é o demônio!

Digo-te com absoluta certeza.

Ele – Eu sou o protagonista das religiões!

Eu – És não vou dizer-te com clareza.



Eu – Tu não és esse personagem fictício

Capaz de apavorar tanta gente,

Pode até ser para o ignorante

Que não quer ser inteligente.



Eu – Você não poderia existir

E não és o, mas apenas um,

Queres compreender agora

Ou não quer de modo algum?



Ele – Eu fui criado para fazer o mal

E tramar a queda de todas as almas,

Eu consegui tentar o Crucificado!

Eu – Você é que pensa que teve essa calma!



Eu – Deus só cria para o bem

Tu é que imaginas fazer a maldade,

Também és uma criatura de Deus

Essa é a mais pura realidade.



Eu – Quanto às tentações sofrida pelo Mestre

São prováveis equívocos do texto sagrado,

Não conseguirias provocar alguém já aureolado

Pelas nobres tarefas na terra demonstrado.



Eu – Digo-te que os anjos são inacessíveis

A quaisquer influência da animalidade,

O Mestre está nas nobres angelitudes

Jamais terias esta possibilidade.



Ele – Induzi o sinédrio a crucificar Jesus,

Eu ainda vejo caído e vencido,

Humilhado e morto no calvário.

Eu – Jesus se quisesse, jamais seria induzido.



Eu – Não conseguiste coisa alguma

Na verdade Ele não foi vencido, venceu!

Desencarnou na cruz porque quis

Tu é que pensas que Ele morreu..



Ele prossegue triunfante na realização

Na sua obra redentora da terra,

Pois não é com a morte do corpo

Que a vida se acaba e se encerra.



Ele – Me confundes com essa dialética estranha,

Então, não só um, mas vários demônios são?

Eu – Sim, são os próprios homens da terra,

Que na lei causa transgressão.



Mas todos se tornarão anjos

Depois de burilados pela dor,

Pois com a presença de Jesus

Serão iluminados pelo amor.



Os santos que vimos hoje

São os pecadores do passado,

Como amanhã virão os santos

Que hoje estão no pecado.



E digo que não é milagre nem graça

Mas sim uma conquista individual,

Conseguida pela Lei do Mérito

Vinda de Deus e que é Lei Natural.



É na afirmação do Divino Mestre

Que baseio para isso explicar.

Nenhuma das ovelhas que o Pai Me confiou

Disse Jesus que não se perderá.





Ele – Então tiraram meu rabo, chifres e tridente,

Sou uma criatura com esperança de salvação?

Eu – Também és uma das ovelhas

Do rebanho do Galileu, porque não?



Ele – Estás me confundindo, quem és tu?

Eu – Um ser humano qualquer, um irmão eterno,

Que já foi muito demônio

Mas que agora quer sair do inferno.



Ele – Disseste do inferno, com fogo...

Desse que tem muitos tridentes?

Eu – Claro! Do inferno que criamos

E que imaginamos estar em nossas mentes.





































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